19 de out. de 2010

Não (des)faleça, coração!


É pesado levar o coração vazio.
Andei tanto por entre a multidão de ausências que percebo bolhas de azul nos meus pés cansados.
Só mais uma vez, juro pra mim, me darei ao desfrute de maquinar planos 
contra o sentir ressentido de minh'alma.
No mais, amorosamente falando, faço campanha e abomino a falta guardada aqui.

Não (des)faleca, coração!

4 de out. de 2010

Menos perfeita do que deveria

Ela tem este jeito de quem não esquece rápido.
Esquecer, esquece, mas não com a agilidade divinamente necessária.
Ás vezes fica ruminando, tentando decifrar os silêncios,  olhares, mas quando percebe já está dentro de um compartimento de vidro que quando não  a quebra, corta.
Passa, sempre passa! Sem lembrança de histórias antigas de apertos no peito e mágoas. Não!
É no tempo presente que invadem, tiram o sono e enquanto não as coloca para fora, não a deixam ser de novo borboleta leve.
Tão à flor da pele, meu Deus, menos perfeita do que deveria. Será que um dia isso passa, será que aprende com os anos, será que o coração dará melhores conselhos que o agora?

Estresse do professor

Síndrome de Burnout é uma das causas do esgotamento profissional de docentes

Com a aproximação das férias é comum o sentimento de cansaço e fadiga, ambos resultados do esgotamento físico e psicológico do ser humano. Muito além deste tradicional ciclo, porém, cada vez mais pessoas têm sofrido com o estresse profissional, especialmente aquelas que se interrelacionam com outras pessoas para o desempenho de sua função. Um bom exemplo disso é o professor, que tem sido apontado como uma das maiores vítimas do estresse profissional, mais conhecido como Síndrome de Burnout.

A Síndrome de Burnout é causada por circunstâncias relativas às atividades profissionais, ocasionando sintomas físicos, comportamentais, afetivos e cognitivos. Inicialmente foi observada em trabalhadores da área da saúde que desempenham uma função assistencial, caracterizada por um estado de atenção intenso e prolongado com pessoas em situação de necessidade e dependência. Com o passar do tempo, pôde ser identificada em outras profissões, entre elas a de professor.


De acordo com a pesquisadora do Laboratório de Psicologia do Trabalho da UnB (Universidade de Brasília), Iône Vasques-Menezes, no caso do professor, a razão para a incidência da síndrome está ligada, sobretudo, à falta de reconhecimento. "A desvalorização do professor, seja ela por parte do sistema, dos alunos e da própria sociedade, é um dos maiores agentes para a ocorrência do Burnout", explica.

O Burnout em professores pode ser caracterizado por um estresse crônico produzido pelo contato com as demandas do ambiente acadêmico e suas problemáticas. Para a pesquisadora, especialmente aquelas que não dependem apenas da ação dos docentes para serem resolvidas. "Existem problemas que estão muito além da ação direta dos professores, principalmente onde há uma situação de degradação do sistema. Nestes casos, a sensação de impotência é mais acentuada", revela.

Além disso, o posicionamento dos alunos em sala de aula também contribui para um maior desgaste. Em muitos casos, a indisciplina é a grande responsável por uma eventual sensação de frustração e até a desmotivação do profissional. Segundo Iône, não são raros os professores que se queixam da falta de interesse dos alunos e assumem a culpa por este fato acreditando que deveriam dominar as mais diferentes técnicas para estimular o aprendizado.

Um exemplo disso é o depoimento, abaixo, do professor da Unisant´Anna, Fernando Pachi, de São Paulo.
"Acredito que a situação de maior estresse para o professor continua sendo a indisciplina em sala de aula. Mediar a relação com os alunos fica dez vezes mais desgastante em situações em que você tem de chamar a atenção, interromper a aula, pensar sempre como motivar os alunos, erguer o tom de voz. Tudo isso contribui ao longo do tempo - podem ser em meses - para uma situação de estresse e desmotivação. Isso porque o foco é sempre motivar os alunos! Aí a cobrança interna fica também bem maior, e vem uma certa sensação de fracasso quando os resultados esperados não são atingidos, ou seja, quando o curso não corre bem, por conta de uma "interação em sala de aula mal resolvida".


O peso do Burnout
O fato mais curioso na síndrome de Burnout é que ela atinge trabalhadores motivados, que reagem a este desequilíbrio trabalhando ainda mais. "Farber, um dos pesquisadores do Burnout discute como tema central deste sofrimento a discrepância entre o que o trabalhador investe no trabalho e aquilo que ele recebe, ou seja, os resultados obtidos. Por isso, voltamos à questão do não reconhecimento e desvalorização do professor", lembra Iône.

O modelo de progressão do Burnout é composto pelas seguintes etapas: a fase de idealismo e entusiasmo, com expectativas excessivas a respeito do trabalho; fase de progressivo estancamento e queda a respeito das expectativas iniciais; decepção e frustração e, por fim, a fase de apatia, ou seja, atitudes negativas frente ao trabalho.
Segundo Iône, é importante estar atento a esta síndrome, porque além do esgotamento psicológico, despersonalização dos profissionais e disfunções no desempenho profissional, o Burnout pode causar ainda complicações de saúde decorrentes do stress crônico e deterioração da qualidade de vida.

Com isso, a pesquisadora destaca a importância de treinar habilidades de auto-controle, identificação de pensamentos negativos, controle do estresse, utilização de apoio social com a equipe, além de trabalhar a informação sobre os aspectos de sua carência como profissional. "Estas seriam algumas das alternativas para combater o estresse profissional na busca pelo bem-estar e melhor qualidade de vida", encerra.

Fonte: http://www.universia.com.br/docente/materia.jsp?materia=5750

Quem é quem em A megera Domada

Gente, quanto nome estranho nessa peça teatral do Shakespeare, né?!!!


Vamos lá, agora é hora de saber quem é quem:












Hortênsio: apaixonado por Biança, disfarça-se de professor de música para cortejar a moça. Por fim, desiste de Bianca e casa-se com uma viúva. Usa um nome falso: Lício.

Grêmio: também apaixonado pela filha caçula de Batista Minola. Contrata Lucêncio como professor de latim e grego a fim de agradar o pai de Bianca.

Lucêncio: jovem rico, viajante, passa-se por professor de latim contratado por Grêmio. Conquista o coração de Bianca. Usa o nome falso de Câmbio.

Trânio: empregado de Lucêncio. Assumiu o papel do patrão para ajudar Lucêncio a se passar por professor de línguas.

Biondello: também empregado de Lucêncio. Tem pouca participação na obra. Algumas adaptações não citam esse personagem.

Grúmio: empregado de Petrúquio.

30 de set. de 2010

Com 27, começo a entender que é melhor estar na minha própria pele

 Na própria pele
 
Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo convivendo com tantas perguntas que o tempo não respondeu e com a ausência de qualquer garantia de que ele ainda responda. É me sentir confortável, mesmo entendendo que as respostas que tenho mudarão, como tantas já mudaram, e que também mudarei, como eu tanto já mudei.
Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo sentindo que cada vez mais eu sei cada vez menos, e não saber, ao contrário do que já acreditei, pode nos fazer vislumbrar uma liberdade incrível, às vezes. Tem saber que é nítida sabedoria, que fortalece, que faz clarear, mas tem saber que é apenas controle disfarçado, artifício do medo, armadilha da dona autosabotagem.

Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo percebendo que a minha vida não tem lá tanta semelhança com o enredo que eu imaginei para ela na maior parte da jornada e que nem por isso é menos preciosa. É me sentir confortável, cabendo sem esforço e com a fluidez que eu souber, na única história que me é disponível, que é feita de capítulos inéditos, e que não está concluída: esta que me foi ofertada e que, da forma que sei e não sei, eu vivo.
Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo acessando, vez ou outra, lugares da memória que eu adoraria inacessíveis, tristezas que não cicatrizaram, padrões que eu ainda não soube transformar, embora continue me empenhando para conseguir. É me sentir confortável, mesmo sentindo uma saudade imensa de uma pátria, aparentemente utópica, onde os seus cidadãos tenham ternura, respeito e bondade, suficientes, para ajudar uns aos outros na tecelagem da paz e no desenho do caminho.
Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. Estarmos na nossa própria pele não é fácil e essa percepção é capaz de nos humanizar o bastante para nos aproximarmos com o coração do entendimento do quanto também não seria fácil estarmos na pele de nenhum outro. Por maiores que sejam as diferenças, as singularidades de enredo, as particularidades de cenário, não nos enganemos: toda gente é bem parecida com toda gente. Toda gente é promessa de florescimento, anseia por amor, costuma ter um medo absurdo e se atrapalhar à beça nessa vida sem ensaio.

Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável o suficiente para cada vez mais encarar os desconfortos todos fugindo cada vez menos, sabendo que algumas coisas simplesmente são como são, e que eu não tenho nenhuma espécie de controle com relação ao que acontecerá comigo no tempo do parágrafo seguinte, da frase seguinte, da palavra seguinte. É me sentir confortável o suficiente para caminhar pela vida com um olhar que não envelhece, por mais que eu envelheça, e um coração corajoso, carregado de brotos de amor.
 
Ana Jácomo

27 de set. de 2010

Viver na expectativa da vitória

Postagem inspirada na música "A fé faz o herói", da Jamily.


 Enfrentar as estações chuvosas e os céus nublados não é tarefa fácil para quem precisa com urgência ver o sol e a promessa das flores. Contudo a primavera talvez esteja na capacidade desenvolvida de ver em cada nuvem escura a certeza de que a chuva que cai agora é aquilo que faltava para regar a semente do Novo, da vitória, do sonho ainda não realizado, da esperança que ameaçava morrer por causa da sequidão.

A letra da música a que me referi diz que o "inalcançável é pra quem não tem o dom de transformar desejo em pontes pra chegar". Meu Deus, como isso é poderoso! E mais: como isso faz a diferença na vida daquele que resolve crer, não com uma fé qualquer, como a de quem se agarra em amuletos, dogmas ou clama a nomes que nada podem fazer em favor do necessitado. Não! A "fé que faz o herói" é a que é alicerçada no Deus que tudo pode, na convicção de que há um selo celeste, um alvo em nós que nos faz potencialmente mais que vencedores. É assim e assim será sempre que alguém ousar crer. Afinal, filosofias e cientificismos tentando provar que não há Deus, que Ele é uma invenção dos homens, há aos montes, mas a multidão dos que têm visto e provado os milagres, vendo-os nascer nas horas mais terríveis, dos que reconhecem a voz do Senhor, que veem suas famílias sendo transformadas, contemplam o retorno à vida de pessoas que estavam mortas, embora a morte não houvesse de fato chegado,  é também numerosa. Só conhece cheiro de vitória quem vive na expectativa dela.

Engraçado, sabe?! Com todo lirismo e poder da palavras, não consigo ocultar o discurso que é mais forte em mim: sou incondicionalmente grata ao Deus Todo-Poderoso por ter me dado fôlego de vida e me transformado em adoradora do nome Dele. As letras são belas e eu as amo. Mas me nego a privar-me de ser canal para reverberar o que o Verbo Vivo faz na vida daquele que crer, que se entrega, que "faz de cada luta um degrau pra fortalezas alcançar, de quem nem pensa em desistir, faz dos espinhos trampolins pra chegar lá".

Para você, querido leitor e amigo, desejo que sejas mais forte que os golpes duros que a vida nesta Terra nos apresenta e não nos dispensa de modo algum. Desejo ainda que você proteja sua capacidade de sonhar não permitindo que as granadas da decepção, os tiros da indiferença, do descrédito, da inveja e do ciúme tirem o seu lugar no podium.

Não recue. Não desista.

Deixo aqui as palavras da Ludmila Ferber, já que não encontro outra forma de dizer:
"Sonhe! Sonhe grande! Sonhe alto! Não se entregue ao desestímulo, não pense que tudo acabou por causa de uma porta fechada. Respire fundo. Olhe para o alto, para o Autor e Consumador da nossa fé - Consolidador de sonhos: Querido Jesus. Olhe para Ele. Sorria. Adore com o teu coração. E continue a crer e a lutar.
Não tenha pressa, você só precisa ser constante nesta preciosa caminhada.
Lembre-se sempre, é um passo após o outro…"

Daniele Ribeiro

O retrato de Dorian Gray: da beleza exterior ao horror na essência

Olá, pessoal da 8ª série!

Há muito tempo que não deixo uma postagem aqui para vocês, né?!!!

















Tentando corrigir isso, coloco aqui o trailler do filme " O retrato de Dorian Gray". O livro é muito interessante e bem fácil de reconhecermos a temática no nosso dia a dia: a busca incessante pela beleza, acima de todas as regras, inclusive as do bom senso, da moral e de respeito aos limites humanos. Dorian, que nos é apresentado ainda garoto, após ver seu belo rosto pintado por Basilio, seu amigo, faz uma espécie de "prece" que muda completamente a sua vida. O garoto, ainda inocente, se deixa levar, se deixa seduzir pela ilusão da beleza infinita, o que faz dele autor de coisas terríveis e por essa autoria pagará um preço alto demais... No decorrer da narrativa vemos a deterioração da personalidade de Dorian: agora, homem, já não é mais tão querido como antes, torna-se frio, calculista, devasso, capaz de atos de extrema maldade. A presença de Lord Henry é uma das mais notáveis na obra: ele exerce uma influência destrutiva sobre  o protagonista. Há algo de sobrenatural no ar... 
 


Dias e Dias, Ana Miranda (para a galerinha do cursinho)

Olá, pessoal!

Promessa é dívida, né?!! Pois é, deixo aqui para vocês alguns "esclarecimentos" sobre a linda obra Dias e Dias, da Ana Miranda. Lembrando que nada (nada mesmo!!!) substitui a leitura da obra, pois um estudo, por melhor que seja, nunca esgota as possibilidades de interpretação da mesma.

Boa leitura e bom trabalho!


O esboço que deixo aqui está, propositalmente, em forma de tópicos, assim você terá de construir seu texto, "amarrar" os pontos listados ao todo do livro e buscar as passagens da obra que comprovem cada afirmação.

       Dias e Dias é uma narrativa moderna, escrita em 1ª pessoa, simples e clara onde irá predominar a retomada do Romantismo. É inspirada na poesia Dias Após Dias de Rubem Fonseca.
    Ana Miranda leva para sua narrativa a biografia do poeta Antônio Gonçalves Dias, relatando a fase de intensa produção literária e agitados casos amorosos, o mais marcante deles é com a jovem Ana Amélia. É uma obra de cunho histórico, lírico romanesco e amoroso ao mesmo tempo. 
      Há cenas descritivas relatando a nossa história onde cita os índios e a Revolução Balaiada, um retrato do Brasil em transição da condição de Império para República. 
       Feliciana é a protagonista da história. Ela escreve uma carta a sua amiga e confidente, Maria Luiza, com data de 11 de maio de 1838, em Caxias, no Maranhão. É interessante lembrar que a data da carta corresponde a dois anos após o momento histórico-literário do Romantismo no Brasil com a publicação de Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves Magalhães. O enredo gira em torno das cartas que o poeta envia a seu amigo, Alexandre, lidas por Feliciana por intermédio de Maria Luiza, esposa de Alexandre. Através destas cartas é que Feliciana irá acompanhar todo o trajeto de Antonio.  
      O enredo reúne três personagens centrais: Feliciana, uma jovem sonhadora e obstinada; o poeta Gonçalves Dias, por quem ela nutre uma longa e intensa paixão, e o sabiá específico, que na “Canção do Exílio” simboliza a pátria distante.  


CARACTERÍSTICAS MARCANTES:
Combinação história e ficção
Amor platônico
Elementos da história nacional, como a Balaiada.
O sábia e a palmeira: Feliciana é cativa do sentimento amoroso, representa a angústia causada pelo sentimento de ausência e pela distância.
Medievalismo: as expectativas de volta do amado remete às cantigas medievais.
A vírgula substitui  o ponto-final: tal uso revela a tempestade de pensamentos, o ritmo oral é que predomina, há ainda a repetição de palavras, o que dá o tom mais próximo do diálogo, da escrita de diários, pouco estruturada.
O leitor como confidente: escrita como diário, literatura de testemunho: desconhece-se o que se passa na cabeça e no coração dos demais.
Romance escrito como um círculo: começa e termina com a data 3 de dezembro de 1864. Início e fim da obra perpetuam o estado de espera. Representa também o ciclo da vida.
Mistura de vozes autorais: Ana Miranda e Gonçalves Dias: o história ficcional mais o elementos históricos da vida do poeta e seus poemas.
Embaralhamento de vozes: a correspondência pessoas de Gonçalves Dias + os poemas+ o poema Dias após Dias, de Rubem Fonseca + a escrita de Ana Miranda

O poema Olhos Verdes de Gonçalves Dias é o mote do amor platônico de Feliciana e a porta de acesso ao mundo romântico que a obra reconstrói.
O poema Canção do Exílio: o sábiá, metáfora do poeta nacional, retoma sob a forma de Feliciana, personagem que retorna a um só tempo o amor e a saudade.

Foco narrativo:
Escrita em 1ª pessoa: Feliciana: a voz do romance. Visão limitada e subjetiva
Felici + Ana: seu nome é um desdobramento: Ana é o nome da autora; Ana é o nome do amor platônico de Gonçalves Dias (Ana Amélia).
Felici: indica a mulher que queria ser feliz: característica da escola romântica.

Memorialismo: confiar ou não na memória.
Olhos: subjetividade, une o Gonçalves biográfico ao lírico. Janela da alma: a realidade submetida ao olhar romântico da personagem.

A partir da memória, Feliciana busca reatar o fio gerador do amor platônico

O tempo da obra transcorre sob o elemento da saudade, é marcado pelos flashbacks, pela rememoração.Subtrai da memória todo o material narrativo, mas o forja de modo cronológico, seguindo da infância a maturidade.

PERSONAGENS PRINCIPAIS:
Antonio (Gonçalves Dias 1823-19864) – Antonio Gonçalves Dias. Personagem inspirado no Romantismo brasileiro. É um protagonista fantasma: é um espelhamento paródico do sistema literário romântico. Antônio: sob o signo do duplo, do ambíguo: é infiel e leal, rebelde e desleal,
Feliciana – Maria Feliciana Ferreira Dantas. Nasceu em 1824. Seu pai era um especialista em sabiás. No enredo ela vai nutrir um amor platônico por Antonio. Há 28 anos, acredita que ele havia escrito um poema para ela falando dos seus olhos verdes, mas, na verdade seus olhos não eram verdes.É personagem plana, representação do Romantismo. Devotada e passiva. Espelha a poética gonçalvina. Rompe com a escrita puramente historiográfica.
Maria Luísa: esposa de Alexandre Teófilo: fornece as cartas do poeta maranhense à Feliciana. Representa a oscilação entre o real e o possível.


BEIJÃO, GALERA!

19 de set. de 2010

Um passo

Às vezes pode parecer muito, mas arriscar um único passo, talvez o primeiro deles, além do território do medo de avançar pode ser a coragem que convida os outros passos todos. Com medo e tudo.

Ana Jácomo

Chaves de SABEDORIA

1- Sua vida é o que você escolhe lembrar.
2- Quando você quiser algo que você nunca teve, você deve fazer algo que nunca fez.
3- Todos os homens caem, os grandes se levantam.
4- Deus não consulta o seu passado para decidir o seu futuro.
5- As guerras sempre envolvem o nascer de um milagre.
6- As crises sempre ocorrem perto das mudanças.
7- As palavras são as sementes dos sentimentos.
8- O que lhe deixa triste é uma pista do que Deus tem lhe comicionado a curar.
9- Paciência é a arma que força o engano a revelar-se.
10- Os tempos ruins trazem união com as pessoas boas.

Do livro 1001 Chaves de Sabedoria, de Mike Murdock

Abraça-me

Abraça-me com Teus braços de amor...

Tecido do cotidiano

 

Tenho aprendido com o tempo que a felicidade vibra na frequência das coisas mais simples. Que o que amacia a vida, acende o riso, convida a alma pra brincar, são essas imensas coisas pequeninas bordadas com fios de luz no tecido áspero do cotidiano. 

Ana Jácomo

18 de set. de 2010

Setembro meu e dos meus

Aqui, longe dos ares mineiros, perto das lindas praias cariocas, do aconchego da família unida, fico pensando sobre as alegrias pequenas que fazem sorrir o coração, disparar a alma e cantar de gratidão. Como é bom ter família, meu Deus! Como é maravilhoso ter a quem amar. Às vezes ficamos tempo demais aguardando a felicidade de cena de novela, quando de verdade lá do céu um decreto perfeito e de segurança já foi escrito e batizado com o nome de FAMÍLIA. Amo minha família, ela é meu porto, meu lugar de abrigo, a  mão do Altíssimo enxugando lágrimas, erguendo minha cabeça e me ensinando superação. Neste setembro, comemoro 27 anos: com saúde, trabalhando...Mas ainda que sem saúde e sem trabalho estivesse, teria motivos mil para celebrar pelo presente permanente que são meus irmãos e minha mãe.Gratidão!!!!!!!!!!!!!!!!

15 de set. de 2010

História da Linguagem: de Babel aos nossos dias

Visitando o site da Editora ÁTICA, encontrei um link que direciona para um contéudo excelente sobre a história da nossa Língua.

Segue o link para os amantes da "última flor do lácio": Breve história da linguagem
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