31 de dez. de 2010

2011 - Que haja esperança!

Desejo a todos os companheiros e amigos um 2011 de
esperanças renovadas, sonhos restaurados e realizações ao alcance de um toque.


Destaque para a FÉ na listagem acima:
é ela que nos faz contemplar o impossível,
ter a certeza do que os outros não veem
e nos dá forças para tocar em Deus.

20 de dez. de 2010

Timbre de veludo

A voz de quem se ama
tem o timbre do veludo exato.
Tem o peso e a medida
da luz quando pousa
na superfície do lago

A voz de quem se ama
tem a transparência
de uma gota de orvalho
quando escorre
pelas frestas da tarde.

A voz de quem se ama
é a mistura perfeita
de estrelas e sinos e harpas
e acorda em nossa pele
os acordes mais secretos.
Roseana Murray

Repertório restrito: tecnologia pode reduzir vocabulário

Uso excessivo de internet e celulares pode reduzir o vocabulário de adolescentes.

Apesar de criar novos empregos e aumentar a interatividade entre as pessoas, a tecnologia também pode ser responsável por certa dificuldade de expressão que muitos jovens enfrentam. De acordo com uma pesquisa realizada no Reino Unido, muitos adolescentes estão perdendo vagas no mercado de trabalho por não saberem se expressar, o que se deve , segundo os pesquisadores, à escrita rápida e curta da internet e celulares, pouco propícia ao emprego de palavras novas. Estima-se que o vocabulário desses jovens esteja reduzido a uma média de 800 palavras, quando o normal para uma criança de 16 anos seriam 40 mil.

Fonte: Revista Língua Portuguesa (Junho 2010)

Google lança ferramenta que traduz textos fotografados

Desenvolvido para celulares e smartphones, o aplicativo batizado de Google Googles, que já reconhecia automaticamente as imagens de monumentos e obras famosas, agora também é capaz de traduzir textos "fotografados" em cinco línguas diferentes - inglês, francês, italiano, alemão e espanhol.

Basta que o usuário tire uma foto do texto desejado e depois ajuste uma caixa de seleção em torno das palavras que deseja traduzir.

A novidade fica por conta do serviço Google Googles, que consegue identificar fotos e "puxar" na internet informações relevantes sobre a imagem, ao Google Tradutor. Vale dizer que essa tecnologia pode ser uma porta de entrada para a banalização de "fotocópias instantâneas" de obras e documentos importantes.

Fonte:   Revista Língua Portuguesa (Julho de 2010)

14 de dez. de 2010

A mulher da página 194

Ela é loira e linda. Tem 20 anos. Modelo profissional. Saiu na última edição da revista americana Glamour ilustrando uma reportagem sobre autoimagem, e foi o que bastou para causar um rebuliço nos Estados Unidos. A revista recebeu milhares de cartas e e-mails. Razão: a barriga saliente da moça. Teor das mensagens: alívio. Uma mulher com um corpo real.

Não sei se Lizzie Miller, que ficou conhecida como a mulher da página 194, já teve filhos, mas é pouco provável, devido à idade que tem.

No entanto, quem já teve filhos conhece bem aquela dobrinha que se forma ao sentar. E mesmo quem não teve conhece também, bastando para isso pesar um pouco mais do que 48 quilos, que é o que a maioria das tops pesa. Lizzie não é um varapau — atua no mercado das modelos “plus size”, ou seja, de tamanhos grandes. Veste manequim 42, um insulto ao mundo das anoréxicas.

A foto me despertou sentimentos contraditórios. Por mais que estejamos saturados dessa falsa imagem de perfeição feminina que as revistas promovem, há que se admitir: barriga é um troço deselegante. É falso dizer que protuberâncias podem ser charmosas. Não são.

Só que toda mulher possui a sua e isso não é crime, caso contrário, seríamos todas colegas de penitenciária. Sem photoshop, na beira da praia, quase ninguém tem corpaço, a não ser que estejamos nos referindo a volume. Se estivermos falando de silhueta de ninfa, perceba: são três ou quatro entre centenas. E, nesse aspecto, a foto de Lizzie Miller serve como uma espécie de alforria. Principalmente porque ela não causa repulsa, ao contrário, ela desperta uma forte atração que não vem do seu abdômen, e sim do seu semblante extremamente saudável. É saúde o que essa moça vende, e não ilusão.

Um generoso sorriso, dentes bem cuidados, cabelos limpos, segurança, satisfação consigo próprio, inteligência e bom humor: é isso que torna um homem ou uma mulher bonitos. Aquelas meninas magérrimas que ilustram editoriais de moda, quase sempre com cara de quem comeu e não gostou (ou de quem não comeu, mas gostaria), são apenas isso: magérrimas. Não parecem pessoas felizes. Lizzie Miller dá a impressão de ser uma mulher radiante, e se isso não é sedutor, então rasgo o diploma de Psicologia que não tenho. Ela merecia estar na primeira página, mas, mesmo tendo sido publicada na 194, roubou a cena.

Que reação a foto causou em você? Repúdio ou alívio ?

E vocês homens? Ficaram surpresos? Sem dúvida é um artigo interessante!
Martha Medeiros
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