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17 de mai. de 2011

O Mágico de Oz: LIVRO LINDOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!

É engraçado como alguns livros têm o poder de despertar em nós o senso de humanidade, solidariedade e amizade que a loucura dos dias tenta roubar. É o caso de "O Mágico de Oz" (acrescento à lista os clássicos perfeitos "O Pequeno Príncipe" e "Dom Quixote"): a lição de amizade, a busca pela realização dos sonhos e a perseverança são marcas dessa obra tão linda que até dói o peito. Chorei lendo, me surpreendendo com o Homem de Lata em busca de um coração que na verdade possui e nem sabe, com o Espantalho, tão inteligente e perspicaz, mesmo sendo constituído apenas de palha (me lembra muito o Sancho Pança ao governar sua tão sonhada ilha, em Dom Quixote...) e o Leão Medroso, cheio do medo que nos faz cautelosos, no entanto indesistíveis. Amooooooooooooooooooo essa obra literária!


Livro para criança não é. Pelo menos, na minha opinião! São histórias para pessoas humanas, para essa espécie que parece estar em vias de extinção.


Queridos alunos da 5ª Série!
Lindos, estou deixando o link para que leiam o livro "O Mágico de Oz" aqui na telinha do computador. Eu, sinceramente, não consigo ficar muito tempo exposta à luz da tela, mas se conseguem, por mim está tudo bem. Ainda sou do tempo que pegar um livro, deitar com ele, fazer anotações em suas páginas era parte de um ritual de amor ao conhecimento e à própria leitura, mas tudo bem! Cada um com seu quadrado, não é mesmo?!!!
Clique nos links para ler:
Parte 1
Parte 2
Parte 3

Beijos!
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20 de fev. de 2011

Sobre a plurissignificação no texto literário (válido para todas as turmas)

Neste início ou reinício de trabalho, tenho retomado com vocês  o conceito de literatura e os elementos que fazem com que um texto seja literário ou não. A famosa plurissignificação do texto literário é o que mais "pega". E não apenas para os alunos dos primeiros anos, com os quais começo a falar dessa ideia de Literatura não ter uma finalidade prática: nínguém faz literatura para informar, ensinar coisas ou fazer propaganda. A finalidade da literatura é ser ela mesma, uma arte, uma expressão estética. Isso porque os textos literários são obras de ficção. Eles não têm nenhum compromisso com o mundo real. Apesar de muitas histórias parecerem reais ( famosa verossimilhança), elas são, na verdade, pura obra da fantasia, da imaginação do autor.

Plurissignificação: a realidade "inventada" dos textos pode ser lida, interpretada, de diferentes formas. Encontrar resposta para essa multiplicidade de significados e significações não é privilégio do professor. Primeiro porque o ato literário, justamente pela liberdade que possui, não nos oferece todas as respostas; antes, nos enche de outras dúvidas que, ao serem exploradas, nos revelam o que é o ser humano, como sente, pensa, como poderia agir e como age. É um encontro permanente do homem consigo mesmo, e isso é muito legal!!!
 Bem, corrigindo, eu acho muito legal e sei que com vocês nem sempre é assim, pelo menos no início. Algumas vezes, vejo nos olhos dos alunos, após os meus comentários sobre as interpretações de um texto poético, por exemplo, a seguinte indagação: "mas como é que eu vou saber que o texto está dizendo isso????" Respondo agora: é uma questão de treino! Só isso!

As verdades do texto estão no texto e são do texto. Por isso a diferença entre texto literário e não-literário: o literário cria uma realidade subjetiva, inventada, que até pode parecer real, mas é somente no texto. Já o não-literário é a verdade de fato, a notícia, o jornal, as receitas, o manual de instruções, ou seja, tudo aquilo que foi escrito com o objetivo de informar. 

Veja como a professora Bianca, do blog literarizando.wordpress.com, expõe essa diferenciação: 
  • Vampiros existem?
  • Animais falam usando linguagem verbal?
  • A morte pode decidir fazer greve e deixar de matar pessoas?
Resposta para todas essas questões: não, salvo se você considerar essas realidades dentro de obras ficcionais. Em histórias de Drácula, True Blood e Nosferatu, vampiros existem. Em fábulas, contos de fada, Crônicas de Nárnia, desenhos do Scooby Doo e obras equivalentes, animais falam. Em As intermitências da morte, romance de José Saramago (que morreu ano passado), a morte faz greve e para de matar. É, ela fica revoltada porque ninguém gosta dela e resolve dar um tempo para os seres humanos sentirem como ela faz falta. E, como você pode ver pelo fato de Saramago ter morrido, isso só acontece em histórias.
Portanto, a realidade do mundo prático, aquele que eu gosto de chamar de empírico, esse mundo nosso, do cotidiano é uma. Se alguém nele te disser que viu um vampiro de verdade, e que isso não foi sonho, e essa pessoa tiver mais de 8 anos de idade, você está diante de alguém que tem problemas. Chame um psiquiatra. Gente que já passou da infância e está confundido realidade co fantasia está passando por problemas sérios.
Se, no entanto, que confunde a verdade do mundo real, do mundo empírico, com a verdade/realidade dos livros de ficção, do cinema, dos contos de fada, tiver menos de 8 anos, tudo bem. Reconhecer o que é imaginário e o que é verdadeiro é uma aprendizagem. Só não vale tirar vantagem disso para assustar primos e irmãos pequenos, tá? No máximo, deixa a criança curtir um pouquinho a fantasia, se ela trouxer sensações boas e não for perigosa.  

Veja o que acontece com quem acredita que o texto literário se comprometecom as verdades absolutas: o vídeo a seguir é sobre a história de uma menina que leu Crepúsculo e levou a sério demais! :)

1 de nov. de 2010

Gabarito Viagem ao centro da Terra, Júlio Verne

Pessoal, perdão por não ter postado antes, conforme combinei com vocês! É esta vida super corridaaaaaa...

Bjos!!!

1- Os alemães Axel e seu tio, o professor Otto Lidenbrock e o islandês Hans Bjelke.

2- Saknussemm.

3- O manuscrito foi escrito com caracteres rúnicos. O professor explicou a Axel que as runas eram caracteres (letras) utilizados na Islândia há muito tempo.

4- Hans amontoou pedaços de rochas ao longo do caminho para orientar o retorno. Mas eles voltariam por caminho completamente diferente. Eles deixariam o interior da Terra por um vulcão localizado na Itália.

5- Na Islândia, em uma cratera do vulcão Sneffels.

6- Elas seguiram a orientação deixada pelo sábio Saknussem no pergaminho: ao meio-dia, antes do início de julho, a sombra do pico Scartaris se projetaria na entrada correta - o que realmente ocorreu.

7- F-V-F-F

8- O primeiro grande problema enfrentado foi a falta de água.

9- O professor deu o último gole de água para Axel, que já perdia as forças. O gesto demonstra amor porque o professor resistiu à vontade de beber a fim de garantir água para o sobrinho.

10- Hans conseguiu encontrar água corrente, quando eles já estavam quase sem forças.

11- Axel descobriu um efeito acústico na parede de pedra do lugar onde estava. Graças a esse efeito, ele podia ouvir seu tio e falar com ele.

12- Resposta pessoal.

13- Eles assistiram à luta entre um ictiossauro e um plesiossauro.

14- Eles encontraram um punhal, de cerca de 300 anos, época em que vivera Arne Saknussemm; em seguida, acharam uma placa de granito com as iniciais do sábio.

15- Eles usaram algodão-pólvora para explodir o bloco de pedra e, assim, desimpedir a passagem.

16- Eles saíram em Stromboli, na Sicília, região da Itália.

17- Resposta pessoal.

18- Não será necessário fazer a questão número 18.

Beijos!
Adoro vocês!!!

20 de out. de 2010

Gabarito avaliação Viagens de Gulliver, Jonathan Swift

GABARITO

1) b- Lilliput

2) a- Blefuscu

3) c- Após um passeio na praia, Gulliver é levado por um pássaro.

4) a- 4 ferrões de vespa, um anel de ouro e um dente de criado.

5) c- Personagem disposto a lidar com o desconhecido, esforçou-se para se adaptar às situações que as diferenças de tamanho lhe impunham, tanto em Lilliput quanto  em Brobdingnag.

6) 1ª Viagem
a) Destino: Lilliput
b) Como Gulliver chega nesse local:
Gulliver chega em Lilliput após o naufrágio do barco em que viajava.
c) Como eram seus habitantes:
Os habitantes de Lilliput eram pequenos, tinham menos de um palmo de altura.
d) Problemas enfrentados por Gulliver:
Gulliver teve que se adaptar e ter muito cuidado na cidade dos homens pequeninos para que não machucasse nenhum deles. Além disso, teve que se comprometer a ser aliado do povo contra os inimigos da ilha de Blefuscu e fazer o máximo para destruir a esquadra do outro país. Depois, foi acusado de trair o povo de Lilliput.
e) Como consegue sair de lá:
Gulliver foi acusado de traição pelo povo de Lilliput, então vai para Blefuscu. Lá encontra um barco no mar, reforma-o e retorna para a Inglaterra.

2ª Viagem:
a) Destino: Brobdingnag
b) Como Gulliver chega nesse local:
Dois meses após o retorno da viagem a Lilliput, Gulliver recebe um convite para embarcar em direção à África. O barco então foi atingido por uma tempestade que os tirou da rota. Pararam em uma ilha para buscar água potável. Quando Gulliver voltou de sua busca, os amigos do barco já haviam partido, deixando-o sozinho na ilha.
c) Como eram seus habitantes:
Os habitantes de Brobdingnag eram homens enormes.
d) Problemas enfrentados por Gulliver:
Como Gulliver era muito pequeno, teve problemas com o bebê da família que o acolhera, já que a criança queria levá-lo à boca, também com o gato da casa e o macaco no castelo da rainha. Gulliver também foi explorado pelo pai de babazinha a ponto de ficar gravemente doente.
e) Como consegue sair de lá:
Em um passeio, Gulliver foi levado à praia e ali uma águia o levou e jogou a caixa em que estava no mar. Ali, foi encontrado por navegantes que o levaram de volta para a Inglaterra.

3ª Viagem:
a) Destino: Laputa e arredores
b) Como Gulliver chega nesse local:
Na Inglaterra, o capitão William, amigo de Gulliver, o convida para uma nova viagem. Após uma tempestade, o barco foi assaltado por piratas. Como o médico discutiu com um dos piratas, foi abandonado em alto mar. Após se instalar em uma ilha, viu uma imensa ilha voadora e foi então para essa nova aventura.
c) Como eram seus habitantes:
Os habitantes de Laputa tiram a cabeça inclinada para a direita ou para esquerda. Tinham também um dos olhos virado para dentro e o outro para cima, sempre olhando para o céu. As roupas eram enfeitadas com figuras de sóis, luas, estrelas ou então violinos, flautas, harpas e outros instrumentos musicais. Em Laputa os habitantes só se preocupavam com matemática, astrologia e música.
d) Problemas enfrentados por Gulliver:
Gulliver não conseguiu se adaptar ao jeito estranho do povo de Laputa, então achou melhor voltar para sua terra.
e) Como consegue sair de lá:
Gulliver soube que havia uma ilha na qual poderia ir com ajuda do povo de Laputa e de lá embarcar para o Japão e enfim voltar para a Inglaterra.

4ª Viagem:
a) Destino: Houyhnhnms
b) Como Gulliver chega nesse local:
Gulliver volta a viajar, agora como comandante do barco Aventura. Durante o percurso, como a maioria dos marinheiros haviam morrido depois de uma febre, ele teve que recrutar homens sem saber direito quem eram. Estes homens eram bandidos e deixaram Gulliver em uma ilha.
c) Como eram seus habitantes:
Os habitantes eram cavalos inteligentes e homens irracionais (os Yahoos), os quais aparentavam e agiam como animais ferozes.
d) Problemas enfrentados por Gulliver:
Como Gulliver também era homem, devia receber o mesmo tratamento dado aos cavalos irracionais. Gulliver descobriu ali que a mentira e a ambição dos homens eram prova de que somos mais irracionais que muitos animais.  
e) Como consegue sair de lá:
Como era um yahoo, Gulliver não pôde ficar na cidade. Construiu então um barco e parou em uma ilha, na qual foi encontrado por um navio português que o levaria de volta para a Inglaterra.

7) Uma das situações de exploração e ambição é o tratamento que o pai de Babazinha dava ao “bonequinho”: Gulliver tinha de se apresentar diante das pessoas e o pai da menina recebia por permitir que o homenzinho fosse visto. Gulliver não comia direito e teve uma grave febre por causa dessa exploração.

8) Em Lagado, as pessoas faziam projetos para melhorar a cidade, mas como os projetos não atingiam nunca a perfeição, não eram aplicados. Assim, nada era feito para melhorar a cidade e as pessoas viviam miseravelmente, morrendo de fome.

9) Os habitantes de Laputa eram fascinados por matemática, mas como se consideravam muito inteligentes, acreditavam que os pedreiros não entenderiam a geometria prática, portanto não os ensinava a fazer construções bem feitas: tudo o que era construído em Laputa parecia estar prestes a desabar.

17 de jun. de 2010

O Mágico de Oz: lindooooooo livro, gente!

É engraçado como alguns livros têm o poder de despertar em nós o senso de humanidade, solidariedade e amizade que a loucura dos dias tenta roubar. É o caso de "O Mágico de Oz" (acrescento à lista os clássicos perfeitos "O Pequeno Príncipe" e "Dom Quixote"): a lição de amizade, a busca pela realização dos sonhos e a perseverança são marcas dessa obra tão linda que até dói o peito. Chorei lendo, me surpreendendo com o Homem de Lata em busca de um coração que na verdade possui e nem sabe, com o Espantalho, tão inteligente e perspicaz, mesmo sendo constituído apenas de palha (me lembra muito o Sancho Pança ao governar sua tão sonhada ilha, em Dom Quixote...) e o Leão Medroso, todavia cheio do medo que nos faz cautelosos, no entanto indesistíveis. Amooooooooooooooooooo essa obra literária!

Livro para criança não é. Pelo menos, na minha opinião! São histórias para pessoas humanas, para essa espécie que parece estar em vias de extinção.

Queridos alunos da 5ª Série!
Estava faltando um espaço para vocês neste blog, né? 
Acho que até então não havia feito nenhuma postagem para as turminhas tão lindas e aplicadas que dá gosto de ver. Ok! Então, para corrigir o erro, começo deixando um link para que leiam o livro "O Mágico de Oz" aqui na telinha do computador. Eu, sinceramente, não consigo ficar muito tempo exposta à luz da tela, mas se conseguem, por mim está tudo bem. Ainda sou do tempo que pegar um livro, deitar com ele, fazer anotações em suas páginas era parte de um ritual de amor ao conhecimento e à própria leitura, mas tudo bem! Cada um com seu quadrado, não é mesmo?!!! 

Clique nos links para ler:

O mágico de Oz - Parte 1 
O Mágico de Oz - Parte 2 
O Mágico de Oz - Parte 3


Beijosssssssssss!
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