Ela tem este jeito de quem não esquece rápido.
Esquecer, esquece, mas não com a agilidade divinamente necessária.
Ás vezes fica ruminando, tentando decifrar os silêncios, olhares, mas quando percebe já está dentro de um compartimento de vidro que quando não a quebra, corta.
Passa, sempre passa! Sem lembrança de histórias antigas de apertos no peito e mágoas. Não!
É no tempo presente que invadem, tiram o sono e enquanto não as coloca para fora, não a deixam ser de novo borboleta leve.
Tão à flor da pele, meu Deus, menos perfeita do que deveria. Será que um dia isso passa, será que aprende com os anos, será que o coração dará melhores conselhos que o agora?
Adorei!
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