19 de out. de 2010

Sem propósito


Por que esse jeito de quem não cansa de viver nas nuvens, menina?
Até que dia gastará horas penteando sonhos?
Quem te deu esses desejos trançados de medo e esse olhar de esperança?
Seus dedos finos, tão finos, meu Deus, sem anéis, nem cor nas unhas.

Nas mãos um sonho maior que tu,
na boca um beijo de fada,
 na alma a sensação
de estar cansada da limitação áspera deste dia de ferro. 

Que venha a imensidão, Ma Belle!

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