Quis deixar no papel a cortina de azul costurada com palavras cardíacas
e desenho de balões inventados.
Esse ar se irmana ao meu anseio de ir além, de subir alto, sem esquecer-me da condição de humana limitada, do cinza que me rodeia e da cor vibrante que mora dentro.
Esse ar se irmana ao meu anseio de ir além, de subir alto, sem esquecer-me da condição de humana limitada, do cinza que me rodeia e da cor vibrante que mora dentro.
Dentro. É lá que tenho guardado meu coração, esse mar de vontades, caprichos e exigências. Aproveito o instante para queixar-me dele: queria um coração duro, forte, não-iludível, matemático talvez.
Pra quê preciso de tantos sonhos, tantas luas, tantas histórias que conto todos os dias antes da chegada do sono?
Parar de querer, deixar de saber é perder a essência de correr atrás de mim?
E depois de encontrado o delírio do real, será momento de fazer o quê? Ai, não sei!
Pra quê preciso de tantos sonhos, tantas luas, tantas histórias que conto todos os dias antes da chegada do sono?
Parar de querer, deixar de saber é perder a essência de correr atrás de mim?
E depois de encontrado o delírio do real, será momento de fazer o quê? Ai, não sei!
Continuo olhando os balões... Ainda quero voar!
Minha condição de mulher, de dona do vestido encorpado,
da meia-arrastão, rompendo a pura delicadeza, é mais que o tentar fugir.
da meia-arrastão, rompendo a pura delicadeza, é mais que o tentar fugir.
O meu mundo permanece e está aí, impresso em mim, no balé dos meus planos e no sorriso feito para esquecer o medo.
DANI, FICOU TUDO LINDO!!! EU QUERO TAMBÉM...VOCÊ FOI MINHA PRINCIPAL INCENTIVADORA E EU ME ORGULHO MUITO DE TER VOCÊ COMO AMIGA E COLEGA: A ESTRADA QUE ESCOLHEMOS TEM MUITOS PERCALÇOS, MAS VEZ OU OUTRA, AS LUZES, AS PALAVRAS, OS SONS E AS LETRAS NOS GUIAM COM MUITA SABEDORIA.
ResponderExcluirABRAÇOS, AMIGA.