SOBRE O AUTOR
Bernardo
Joaquim da Silva Guimarães nasceu em 1825, em Ouro Preto, interior de Minas
Gerais, e aí faleceu em 1884. De 1847 a 1852, cursou a Faculdade de Direito de
São Paulo, deixando fama de estudante boêmio e brincalhão. Exerceu diferentes
atividades ao longo da vida: foi juiz, professor, jornalista, mas gostava mesmo
de literatura. Escreveu vários livros de poesia e ficção, mas foram os romances
A escrava Isaura (1875) e
O
seminarista (1872) que reservaram um lugar de destaque a Bernardo Guimarães
como um dos mais importantes prosadores do Romantismo brasileiro.
VISÃO GERAL DA OBRA
A contundente
crítica do romance é contra o celibato
religioso, contra a proibição de casamento para os padres, vista como uma
violência contra a natureza humana: “Ah, celibato!... Terrível celibato!... Ninguém
espera afrontar impunemente as leis da natureza! Tarde ou cedo, elas têm seu
complemento indeclinável, e vingam-se cruelmente dos que pretendem subtrair-se
ao seu império fatal!...”.
O autor
faz uma crítica dura não só contra o autoritarismo
dos pais, mas também contra o autoritarismo
e a hipocrisia dos padres. Ataca violentamente a educação dada aos jovens
nos seminários: “A educação claustral é triste em si e em suas consequências: o
regime monacal, que se observa nos seminários, é mais próprio para formar ursos
do que homens sociais. Dir-se-ia que o devotismo austero, a que vivem sujeitos
os educandos, abafa e comprime com suas asas lôbregas e geladas naquelas almas
tenras todas as manifestações espontâneas do espírito, todos os voos da imaginação,
todas as expansões afetuosas do coração. / O rapaz que sai de um seminário,
depois de ter estado ali alguns anos, faz na sociedade a figura dum idiota.
Desajeitado, tolhido e desconfiado, por mais inteligente e instruído que seja,
não sabe dizer duas palavras com acerto e discrição, e muito menos com graça e afabilidade.
E se acaso o moço é tímido e acanhado por natureza, acontece muitas vezes ficar
perdido para sempre.”.
ROMANCE REGIONALISTA
Apresenta
a paisagem do interior mineiro, além dos hábitos típicos das regiões
interioranas
como os
modismos populares, os provérbios, ditos e crenças do povo simples do interior,
a “quatragem”, o “mutirão”. Isso se explica pela preocupação dos regionalistas
em retratar o modo de vida dos interioranos. Apesar disso, a obra, ao retratar
o modo como o meio social e os instintos agem na determinação do comportamento
humano também adquire tons naturalistas.
O ROMANCE DE TESE
Em O
seminarista, Bernardo Guimarães faz um típico romance de tese, querendo provar o equívoco do celibato religioso,
que deforma o homem indo contra suas tendências naturais, e do autoritarismo
familiar, que não permite ao jovem escolher seu próprio caminho.
RELAÇÕES INTERTEXTUAIS
É
interessante perceber que, apesar de ser um romance romântico, há no texto
forte presença de outras escolas literárias. A descrição da paisagem e da
tranquilidade que traz ao espírito dos personagens lembra os cenários árcades.
No capítulo três, ao fazer menção à cidade de Bom Jesus de Matosinhos, o
narrador mostra-nos críticas ao Barroco, bem como também as alusões feitas às
tendências
românticas ultrarromânticas: os sofrimentos sofridos por Eugênio
mostram
as angústias byronianas. Além disso, há a presença das poesias de Virgílio, que
inspiram o mocinho da história.
ATMOSFERA
PASTORIL O romance de Eugênio e Margarida pode ser tomado sob o aspecto
pastoral, já que é uma história de amor nascida durante a infância na paisagem
campestre da fazenda, cercada de prenúncios de desgraça, como as imposições
familiares, a criação metódica e rígida dos meninos no seminário e o episódio
da serpente (simbologia do pecado) que enrola-se na pequena Margarida e deixa a
mãe de Eugênio com medo das desgraças futuras previstas por este acontecimento.
Embora Eugênio fosse inclinado a religião, predominava a tradição das famílias
do século XIX de destinar um filho ao sacerdócio, que era tido como uma fonte
de resta estável e uma profissão segura e brilhante. No capítulo II, o autor
compara o amor de Eugênio e Margarida ao idílio de "Paulo e Virgínia",
do francês Bernardin de Saint-Pierre, e também a tragédia de "Romeu e
Julieta". É mesmo um romance idílico, no qual passamos da claridade do dia
para a escuridão da noite, passagem esta proposta por pequenas nuvens que se
juntam formando uma tempestade final, na qual o caráter fraco de Eugênio faz
com que ele enlouqueça e fuja correndo da igreja na qual rezaria a missa pela
alma da amada morta, para a liberdade que nunca experimentara, tomado pela
loucura. O romance "O Seminarista" é pastoril e nele a natureza
influi sobre o comportamento humano, principalmente sobre Eugênio, um coração
puro sem coragem de entregar-se ao amor que contrariava os pais e a vida
religiosa que lhe fora imposta.
OS
ESPAÇOS
No
romance estão claras as divisões entre espaços abertos e fechados. Os fechados
são a casa paterna, a casa da mãe de Margarida, Dona Umbelina, que era agregada
da família de Eugênio, e por fim, o seminário, descrito como escuro e sufocante,
contrastando com a clareza dos espaços abertos, os campos da fazenda onde os
amantes vivem seus melhores momentos.
Terras do Sr. Antunes: Local aonde Eugênio mora com seus pais, e lá
também encontrava-se as casas dos agregados destes → “Junto à ponte, de um lado
e outro do caminho, viam-se duas corpulentas paineiras, cujos galhos,
entrelaçando-se no ar, formavam uma arcada de verdura, à entrada do campo onde
pastava o gado.”
Seminário: Encontrava-se
em Congonhas do Campo → “um grande edifício
de sobrado, cuja frente se
atravessa a pouca distância por detrás da igreja, tendo nos fundos mais um
extenso lance, um pátio e uma vasta quinta. Das janelas do edifício se
descortina o arraial, e a vista se derrama por um não muito largo, porém
formoso horizonte.
Colinas bastantemente
acidentadas, cobertas de sempre verdes
pastagens e marchetadas aqui e acolá de alguns
capões verdes escuros formam o aspecto geral do país. Por entre elas
estendem-se profundos vales, e deslizam torrentes de águas puras e frescas à
sombra de moitas de verdura e bosquetes matizados de uma infinidade de lindas
flores silvestres.”
Quarto de Margarida: Neste local ocorre o desfecho da história → “No quarto da enferma,
apesar da sua pobre simplicidade, reinava uma ordem e asseio, que contrastava
com o aspecto miserável do resto da casa. O leito bem composto era guarnecido
de um transparente cortinado cor-de-rosa, e em frente dele sobre uma pequena
mesa de jacarandá de pés torneados, via-se um lindo oratório dourado, diante do
qual ardia uma vela de cera entre duas jarras cheias de viçosas e fragrantes
flores. Parecia mais uma gruta mística e perfumada, um voluptuoso ninho de amor,
do que o quarto de uma moribunda.”
FOCO NARRATIVO
A
narrativa se desenvolve em terceira pessoa, com um narrador-onisciente que
algumas vezes também comenta, em primeira pessoa, os fatos com o leitor. É
clara a opção do narrador pela prevalência do amor sobre a valorização da carreira eclesiástica e em oposição ao
celibato clerical: seus comentários a respeito dos sentimentos das personagens
comprovam essa posição.
TEMPO DA OBRA
Predomina
o tempo cronológico, embora o narrador se valha de algumas pequenas
retrospectivas para explicar o passado de algumas personagens, como, por
exemplo, Umbelina e Margarida.
PERSONAGENS
EUGÊNIO: É o protagonista, o seminarista,
a que o título se refere. “O rapaz era alvo, de cabelos castanhos, de olhar
meigo e plácido e em sua fisionomia como em todo o seu ser transluziam indícios
de uma índole pacata, doce e branda. Além disso, mostrava grande pendor para as
coisas religiosas;
MARGARIDA:
Afilhada dos pais de Eugênio, “era morena, de olhos grandes, negros e cheios de
vivacidade, de corpo esbelto e flexível como o pendão da imbaúba”; “por sua
graça e gentileza, extrema docilidade e precoce vivacidade, era mui querida de
todos;
CAPITÃO FRANCISCO ANTUNES: Pai de Eugênio, “fazendeiro de medianas posses.
Trabalhador, bom e extremoso pai de família, liso e sincero em seus negócios,
partidista firme e cidadão sempre pronto para os ônus públicos”. Revela-se um
homem capaz de mentir e enganar o próprio filho, para defender o status e os interesses familiares.
Sra. ANTUNES: Mulher
boa e carinhosa, mãe de Eugênio. Muito religiosa, “tinha o espírito propenso a
acreditar em superstições e agouros.”
D. UMBELINA: Mãe de
Margarida, “era uma matrona gorda e corada, de rosto sempre afável e
prazenteiro [...] e fora casada com um alferes de cavalaria.”
PADRE-MESTRE: É o
responsável direto pela formação de Eugênio no seminário. Alia-se ao pai do
rapaz e, além de pedir por ela, sustenta a mentira que engana o jovem até o
capítulo XXII.
LUCIANO: rapaz
apaixonado por Margarida e rejeitado por ela. Discute com Eugênio no mutirão.
“Um moço que teria a rigor os seus vinte e cinco anos, de bonita e agradável
presença, tropeiro bem principiado, que já tinha alguns lotes de burros no
caminho do Rio, e que além de tudo se
tinha em grande conta de bonito, de rico e de bem nascido, pelo que não deixava
de ser sumamente ridículo, quando não era insolente.”
CARACTERÍSTICAS ROMÂNTICAS
A NATUREZA COMO CENÁRIO DOS AMANTES
“De
repente margarida, dando uma volta pelo jardim, apanhou duas flores e correu a
apresentá-las a Eugênio.
-Aqui
estão duas flores, disse ela, um cravo e uma rosa. O cravo é você e a rosa sou
eu. Fique com a rosa, que eu guardarei o meu cravo. Aquele que deitar fora a
sua flor, é porque não sabe querer bem.”
Toda a obra é perpassada pela
presença do espaço natural como lugar dos amantes. Há ainda trechos em que a
natureza dialoga com a felicidade do casal.
SENTIMENTALISMO E SOFRIMENTO AMOROSO:
- Margarida
infiel! ... Margarida casada! ... exclamava Eugênio ao entrar em seu quarto, delirante,
e apertando a cabeça entre as mãos convulsas. Quem o diria! ...pôde tão
facilmente esquecer-se de mim para entregar-se a outro!
A ENTREGA AMOROSA E A RELAÇÃO
ENTRE O AMOR E A MORTE
A entrega
de Eugênio e Margarida ao amor, ainda que a moça estivesse doente, à beira da
morte, revela a filiação às ideias da segunda geração romântica.
OS OBSTÁCULOS À REALIZAÇÃO
AMOROSA
Eis uma
marca dos romances: em O seminarista, o jovem casal apaixonado se vê impedido
de realizarem o desejo de ficarem juntos devido a imposição familiar.
DESCRIÇÃO DA FIGURA FEMININA
Na visão
de Eugênio, Margarida sempre aparece como sinônimo de rara beleza, delicadeza,
despertando nele o encantamento típico da ação da mulher sobre os românticos.
Para a mãe do rapaz, no entanto, ela simboliza a desgraça que viria a assolá-lo
e destruiria sua vida sacerdotal. Ela é, sob a ótica familiar, a serpente que
tira o homem do paraíso religioso tão sonhado pelos pais do rapaz.
APONTAMENTOS REALISTAS: romance
de tese
Apesar de
se tratar de um romance romântico regionalista, a obra aponta para críticas à
sociedade da segunda metade do século XIX, anunciando semelhanças com as ideias
realistas de denúncia da hipocrisia de instituições como a Igreja e também
contra as famílias que vivem de aparência.
PONTOS RELEVANTES
Aqui
estão presentes alguns trechos que ajudam a entender a história.
“A pequena Margarida, apenas na idade de dois anos...encontrou-a assentada na relva junto de uma fonte a brincar...a brincar como uma formidável truculenta jararaca...A menina a afagava sorrindo...sem que o hediondo animal se irritasse e lhe fizesse a mínima ofensa.”
“A pequena Margarida, apenas na idade de dois anos...encontrou-a assentada na relva junto de uma fonte a brincar...a brincar como uma formidável truculenta jararaca...A menina a afagava sorrindo...sem que o hediondo animal se irritasse e lhe fizesse a mínima ofensa.”
Esse é um ocorrido
importante na infância de Margarida. Quando descobrem o amor que Eugênio sentia
por ela, seus pais e os padres, comparam, Margarida com Eva (pelo fato de estar
na bíblia Eva e uma serpente) que tenta seduzir Eugênio para levar ele para mal
caminho, a perdição, assim como Eva fez com Adão.
“Não ainda Romeu e Julieta, mas eram inseparáveis, como Paulo e Virgínia...”
Momento que o autor compara o amor de Eugênio e
Margarida, com o de Paulo e Virgínia, personagens de um romance francês de
Bernardim, um romance idílio. E a Romeu e Julieta personagens da famosa
tragédia inglesa de William Shakespeare (pela qual sou apaixonada), amores
impossíveis.
“Longe
de teus lindos olhos.
O’Margarida.
Passo
a noite, passo o dia
Em
cruel Melancolia;”
Este é um trecho de um dos poemas que os padres
encontram. Poemas que Eugênio escrevia inspirado pelas lembranças de Margarida
e retratava seu amor por ela. Esta é uma característica que o familiariza com
Romeu, que escrevia poemas de amor.
“Nas horas de repouso estudava a morrer... Quando vinha a noite... mas em vez de entregar-se ao descanso...rezando ou estudando”
“No
fim de algum tempo, Eugênio estava magro, pálido, alquebrado, que mais parecia
uma múmia ambulante”
Isso é o que estava acontecendo com Eugênio, depois que
os padres descobriram sua paixão por Margarida, o puniram, ela rezava,
estudava, era para ocupar seus pensamentos.
“A
educação claustral é triste em si e em suas consequências...”
O autor mostra a sua opinião em relação a vida clerical,
que era contra o celibato clerical.
“
Um momento de suprema felicidade!... Depois o inferno! Que importa!”
Essa é uma frase que Eugênio diz a Margarida, no segundo
dia em que ele foi visitá-la, quando estavam no quarto dela. Eis um momento de
suspense e grande dúvida. O autor não deixa nada explícito, mas sugere que o
casal não resistiu e se entregou ao desejo.
ENREDO
No interior de Minas
Gerais, Eugênio, filho de fazendeiros, passa a infância ao lado de Margarida,
filha de uma simples agregada da fazenda.
Dessa
convivência nasce o amor:
“Eugênio
era filho do capitão Francisco Antunes, fazendeiro de medianas posses. Trabalhador,
bom e extremoso pai de família... sincero em seus negócios, partidista firme, e
cidadão sempre pronto para os ônus públicos, nada lhe faltava para gozar da
maior consideração e respeito entre os seus conterrâneos... tinha terras de
sobejo para a pouca escravatura que possuía, e portanto dava morada em sua
fazenda a diversos agregados, sem lhes exigir contribuição alguma, nem em
serviço nem em dinheiro. Entre esses agregados ... D. Umbelina, que, com sua
filha Margarida e uma velha escrava, ocupava a casinha que descrevemos no
capítulo antecedente. [...] à beira da estrada, vendendo aguardente e quitandas
aos viandantes, cultivando seu quintal, pensando suas vaquinhas, e da venda de
frutas, hortaliças e leite sabia com sua diligência e economia tirar um
sofrível rendimento.”
Esse é o drama do
rapaz, Eugênio, que em sua infância nutre uma amizade com a menina Margarida,
que com o passar do tempo se transforma numa grande paixão: “Era uma bela
tarde de janeiro. Dois meninos brincavam à sombra das paineiras: um rapazinho
de doze a treze anos e uma menina, que parecia ser pouco mais nova do que ele.
A menina era morena; de olhos grandes, negros e cheios de vivacidade, de corpo
esbelto e flexível como o pendão da imbaúba. O rapaz era alvo, de cabelos castanhos,
de olhar meigo e plácido e em sua fisionomia como em todo o seu ser transluziam
indícios de uma índole pacata, doce e branda”.
Seu pai ao descobrir, indiferente aos seus
sentimentos, acaba com esse amor conduzindo-o para a vida religiosa (a carreira
eclesiástica). A dúvida se instaura em sua cabeça, amar ou ser padre, termina
seguindo obrigado para o mosteiro. Seu sofrimento é intenso, suas dúvidas
eternas em sua mente tão frágil. Tenta esquecê-la se apegando ainda mais a
religiosidade:
“Então,
a turba dos seminaristas com suas batinas e barretes negros, divididos em
quatro turmas segundo as idades - grandes, médios, submédios e meninos -
despenhava-se fora das portas como uma nuvem de melros pretos a quem se abriu a
entrada do viveiro, e se derramava pelo pátio, pelo quintal, pelo adro da
capela e pelas colinas vizinhas, uns tagarelando”.
O
tempo passa mas Eugênio não esquece Margarida. Com a ajuda dos padres, seus
pais inventam a notícia do casamento da moça, o que desilude Eugênio e o faz
decidir-se pela vida de padre.
Termina
por ser ordenado sacerdote da Igreja Católica. Concluído os estudos religiosos
é hora de praticá-los e volta a sua cidade natal no sertão mineiro. Ao chegar
encontra sua paixão à beira da morte. Terá que celebrar uma missa, mas a
notícia vem antes – dá extrema unção a uma moribunda , Ao chegar lá descobre
que é Margarida, ela está muito e conta que fora expulsa da fazenda – nunca
tinha se casado - pelo seu pai, não pode procurá-lo mais, sua mãe agora era
falecida, aquela narração colocou de novo as dúvidas do passado em sua cabeça,
lembranças, uma enxurrada delas. A extrema unção. Não tem forças para fazê-lo,
sua missão como sacerdote o força. Ele ao tocá-la, vai ao encontro da paixão
que ganha forma de novo e eles não resistem aos impulsos e fazem amor pela
primeira e última vez. Logo após, feliz por ter seu amor de novo, ele volta
para se preparar para a missa – era sua primeira missa, mas recebe a terrível
notícia que ela, seu eterno amor, veio a falecer. Perde o controle pois cabeça
está envolta em dúvidas, entre ter quebrado seu voto de castidade e ter perdido
sua amada e ainda ter que celebrar uma missa. Instantes antes de começar a
missa, chamam-no de novo para encomendar a alma de um defunto, o defunto era a
sua amada, Margarida. Aquilo era muito para aquele rapaz tão sofrido e ele
enlouquece antes da missa devido ao dilema em sua frágil mente: a morte de sua
amada e ter quebrado seu voto de castidade junto a Igreja Católica.
Muito bom! Eu estou fazendo uma pesquisa sobre essa obra do Bernardo Guimarães, para minha monografia e encontrei aqui uma boa quantidade de informações!
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