Frio, gelo, ausências, mãos largadas sobre o peito fraco...
"- De que mesmo sinto falta?" - Perguntava a si.
Talvez fosse de algo que a surpreendesse.
Talvez fosse de algo que a surpreendesse.
Seria amor o nome disso?
Não tinha ela vocação para o vazio.
Sofrer por falta dentro do peito não era comum.
Mas necessitava de alguma coisa diferente
das motivações que transformam e elevam o ser.
Era mesmo o caso das sentimentalidades.
A falta de um bem, um bem capaz de dar alento,
De fazer voar o coração e tirar os pés deste mundo real.
Desejo de doçura, necessidade de imensidão.
Ai, ilusão! Sonhava, sonhava...
De tanto sonhar sabia que a vacilante realidade
Estava prestes a sofrer mutação
Borboleta de eternidade, poder de transformação.
Desejo de docura, necessidade de imensidão!
Daniele Ribeiro
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