28 de out. de 2010

Diálogo com o livro O homem feito:14 Bis - Bola de Meia, Bola de Gude (Legendado).avi

Gabarito comentado 1º ano: obras PAES 2010

Romances de Cordel, Ferreira Gullar

1- B
O contexto histórico da obra Romances de Cordel refere-se à ditadura militar e não à Independência.

2- B
As histórias são ambientadas não somente no cenário rural (João Boa-Morte , cabra marcado pra morrer), como afirma a questão, mas também no meio urbano (Quem matou Aparecida?).

3- Todas estão corretas.

O santo e porca, Ariano Suassuna

1-  F - A obra situa-se no Nordeste e tem como espaço cênico a sala da casa de Euricão Engole Cobra.
     V- Apesar de o contexto histórico apontar para o governo JK (1956-1961) e realmente ter sido um momento de grande crescimento econômico para o nosso país, é preciso fazer uma leitura crítica das circunstâncias de desigualdades sociais que desde sempre existiram e existem até hoje.

2- Todas as alternativas são verdadeiras.

Sermão do Bom ladrão, Pe. Antônio Vieira

1- a) A afirmação central foi expressa em cima do seguinte paradoxo: "o roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza; o roubar com pouco poder faz piratas, o roubar com muito, os Alexandres".

b) Resposta pessoal.
Aluno, é importante que você perceba que o autor mostra-se irônico. Não é o pensamento dele que é absurdo, paradoxal, mas a realidade social a que ele se refere.

2- Para Vieira a culpa deve ser relativizada. Há para o autor dois tipos de ladrôes: os miseráveis, desculpados pela própria miséria que os constrangeu ao crime, e os de maior calibre, os poderosos, ligados aos governos, cujo crime é maior e afeta um grande número de vítimas, e para os quais não pode haver desculpa.

3- Um exemplo é o seguinte: "... os outros, se furtam, são enforcados, estes furtam e enforcam."

4- Vieira diz que o Seronato era rigoroso na condenação de ladrões, não porque estivesse preocupado com o rigor da justiça, mas porque, condenando-os à morte, eliminava seus concorrentes ao ofício de ladrão.

Poemas Escolhidos, Cláudio Manoel da Costa

1- No primeiro soneto é o rio de Portugal, Mondego; no segundo é o rio brasileiro, o Ribeirão do Carmo, em Mariana.

2- O eu lírico revela sentimentos de amizade, confiança e de dependência afetiva em relação ao Mondego; e de piedade, comiseração pela inferioridade poética do rio brasileiro.

3- O rio europeu é claro, suavíssimo, fresco, ameno, margens úmidas, habitado por ninfas... O rio brasileiro é turvo(sujo), é o campo da ambição, produz ouro, não produz sombra fresca, nem há ninfas cantando em suas margens.

4- Não. O locus amoenus (lugar ameno) pressupõe uma paisagem perfeita, aprazível: a natureza idealizada, as flores, os pássaros, as brisa, o riacho... A paisagem por onde passa o Ribeirão do Carmo não possui os elementos convencionais, como a sombra do álamo, a ninfa (mitologia) e o gado para a convenção do pastoralismo.

5- As águas do rio são turvas (sujas) por causa do garimpo do ouro aluvião. Assim, associam-se a elas (as águas) o ciclo do ouro de MG e a ambição dos exploradores, que dominaram a história da colônia no século XVIII ("riquíssimo tesouro", "brota de ouro").

24 de out. de 2010

O santo e a porca e Romances de Cordel: slides de sala de aula

Pessoal,

Além dos estudos das obras, deixo aqui no blog os slides que trabalhei com vocês em sala. Lembrem-se que a leitura do livro é sempre indispensável para o entendimento global, viu?!!!

Poemas Escolhidos, Cláudio Manoel da Costa

Romances de Cordel, Ferreira Gullar

O santo e a porca, Ariano Suassuna


Boa leitura, galera!

Diálogo com o Sermão do bom ladrão: Ladrao Besta e o Sabido, Caju e Castanha

Peleja de Zé Molesta com Tio Sam - vídeo ótimoooooooooooo

Pessoal, está aí o vídeo que falei sobre a história Peleja de Zé Molesta com Tio Sam, uma das quatro histórias do livro "Romances de Cordel", de Ferreira Gullar. É muito bom!

Kino-Olho n.58

Espetáculo Teatral O Santo e a Porca, Ariano Suassuna

Deixo aqui para os alunos dos 1º anos os vídeos do Youtube sobre a obra o Santo e a Porca, do escritor Ariano Suassuna. Como o seminário está próximo, acho que ajuda a ter uma ideia de como preparar a peça. É apenas o primeiro ato, mas é bem divertido e tem até uma coreografia na introdução. Muito bommmmmm!!!!!

Bom trabalho, queridos!!!
Adoro vocês e estou torcendo pelo sucesso no PAES!!!!!!!!

"O Santo e a Porca", de Ariano Suassuna - parte 2

"O Santo e a Porca", de Ariano Suassuna - parte 3

"O Santo e a Porca", de Ariano Suassuna - parte 4

"O Santo e a Porca", de Ariano Suassuna - parte 5

"O Santo e a Porca", de Ariano Suassuna - parte 6

20 de out. de 2010

Gabarito avaliação Viagens de Gulliver, Jonathan Swift

GABARITO

1) b- Lilliput

2) a- Blefuscu

3) c- Após um passeio na praia, Gulliver é levado por um pássaro.

4) a- 4 ferrões de vespa, um anel de ouro e um dente de criado.

5) c- Personagem disposto a lidar com o desconhecido, esforçou-se para se adaptar às situações que as diferenças de tamanho lhe impunham, tanto em Lilliput quanto  em Brobdingnag.

6) 1ª Viagem
a) Destino: Lilliput
b) Como Gulliver chega nesse local:
Gulliver chega em Lilliput após o naufrágio do barco em que viajava.
c) Como eram seus habitantes:
Os habitantes de Lilliput eram pequenos, tinham menos de um palmo de altura.
d) Problemas enfrentados por Gulliver:
Gulliver teve que se adaptar e ter muito cuidado na cidade dos homens pequeninos para que não machucasse nenhum deles. Além disso, teve que se comprometer a ser aliado do povo contra os inimigos da ilha de Blefuscu e fazer o máximo para destruir a esquadra do outro país. Depois, foi acusado de trair o povo de Lilliput.
e) Como consegue sair de lá:
Gulliver foi acusado de traição pelo povo de Lilliput, então vai para Blefuscu. Lá encontra um barco no mar, reforma-o e retorna para a Inglaterra.

2ª Viagem:
a) Destino: Brobdingnag
b) Como Gulliver chega nesse local:
Dois meses após o retorno da viagem a Lilliput, Gulliver recebe um convite para embarcar em direção à África. O barco então foi atingido por uma tempestade que os tirou da rota. Pararam em uma ilha para buscar água potável. Quando Gulliver voltou de sua busca, os amigos do barco já haviam partido, deixando-o sozinho na ilha.
c) Como eram seus habitantes:
Os habitantes de Brobdingnag eram homens enormes.
d) Problemas enfrentados por Gulliver:
Como Gulliver era muito pequeno, teve problemas com o bebê da família que o acolhera, já que a criança queria levá-lo à boca, também com o gato da casa e o macaco no castelo da rainha. Gulliver também foi explorado pelo pai de babazinha a ponto de ficar gravemente doente.
e) Como consegue sair de lá:
Em um passeio, Gulliver foi levado à praia e ali uma águia o levou e jogou a caixa em que estava no mar. Ali, foi encontrado por navegantes que o levaram de volta para a Inglaterra.

3ª Viagem:
a) Destino: Laputa e arredores
b) Como Gulliver chega nesse local:
Na Inglaterra, o capitão William, amigo de Gulliver, o convida para uma nova viagem. Após uma tempestade, o barco foi assaltado por piratas. Como o médico discutiu com um dos piratas, foi abandonado em alto mar. Após se instalar em uma ilha, viu uma imensa ilha voadora e foi então para essa nova aventura.
c) Como eram seus habitantes:
Os habitantes de Laputa tiram a cabeça inclinada para a direita ou para esquerda. Tinham também um dos olhos virado para dentro e o outro para cima, sempre olhando para o céu. As roupas eram enfeitadas com figuras de sóis, luas, estrelas ou então violinos, flautas, harpas e outros instrumentos musicais. Em Laputa os habitantes só se preocupavam com matemática, astrologia e música.
d) Problemas enfrentados por Gulliver:
Gulliver não conseguiu se adaptar ao jeito estranho do povo de Laputa, então achou melhor voltar para sua terra.
e) Como consegue sair de lá:
Gulliver soube que havia uma ilha na qual poderia ir com ajuda do povo de Laputa e de lá embarcar para o Japão e enfim voltar para a Inglaterra.

4ª Viagem:
a) Destino: Houyhnhnms
b) Como Gulliver chega nesse local:
Gulliver volta a viajar, agora como comandante do barco Aventura. Durante o percurso, como a maioria dos marinheiros haviam morrido depois de uma febre, ele teve que recrutar homens sem saber direito quem eram. Estes homens eram bandidos e deixaram Gulliver em uma ilha.
c) Como eram seus habitantes:
Os habitantes eram cavalos inteligentes e homens irracionais (os Yahoos), os quais aparentavam e agiam como animais ferozes.
d) Problemas enfrentados por Gulliver:
Como Gulliver também era homem, devia receber o mesmo tratamento dado aos cavalos irracionais. Gulliver descobriu ali que a mentira e a ambição dos homens eram prova de que somos mais irracionais que muitos animais.  
e) Como consegue sair de lá:
Como era um yahoo, Gulliver não pôde ficar na cidade. Construiu então um barco e parou em uma ilha, na qual foi encontrado por um navio português que o levaria de volta para a Inglaterra.

7) Uma das situações de exploração e ambição é o tratamento que o pai de Babazinha dava ao “bonequinho”: Gulliver tinha de se apresentar diante das pessoas e o pai da menina recebia por permitir que o homenzinho fosse visto. Gulliver não comia direito e teve uma grave febre por causa dessa exploração.

8) Em Lagado, as pessoas faziam projetos para melhorar a cidade, mas como os projetos não atingiam nunca a perfeição, não eram aplicados. Assim, nada era feito para melhorar a cidade e as pessoas viviam miseravelmente, morrendo de fome.

9) Os habitantes de Laputa eram fascinados por matemática, mas como se consideravam muito inteligentes, acreditavam que os pedreiros não entenderiam a geometria prática, portanto não os ensinava a fazer construções bem feitas: tudo o que era construído em Laputa parecia estar prestes a desabar.

19 de out. de 2010

Sem propósito


Por que esse jeito de quem não cansa de viver nas nuvens, menina?
Até que dia gastará horas penteando sonhos?
Quem te deu esses desejos trançados de medo e esse olhar de esperança?
Seus dedos finos, tão finos, meu Deus, sem anéis, nem cor nas unhas.

Nas mãos um sonho maior que tu,
na boca um beijo de fada,
 na alma a sensação
de estar cansada da limitação áspera deste dia de ferro. 

Que venha a imensidão, Ma Belle!

Não (des)faleça, coração!


É pesado levar o coração vazio.
Andei tanto por entre a multidão de ausências que percebo bolhas de azul nos meus pés cansados.
Só mais uma vez, juro pra mim, me darei ao desfrute de maquinar planos 
contra o sentir ressentido de minh'alma.
No mais, amorosamente falando, faço campanha e abomino a falta guardada aqui.

Não (des)faleca, coração!
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