29 de out. de 2009
Coloque a vírgula em lugar errado e veja a confusão que você pode se meter
Campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.
Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
Detalhes Adicionais
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.
Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.
Fonte: flaviapoesiasbyflaviad.blogspot.com
26 de out. de 2009
Sonho
Sonhe alto, sempre e mais.
Faça a cada dia a vida
Na medida do seu sonho.
Sonhe e, ao mínimo gesto,
Seu ser inteiro empreste.
Sua marca em tudo ponha
Que o homem não é alto
Nem é baixo e se faz...
Da estatura do que sonha!
Elcio Fernandes
Vídeo "O pagador de promessas"
Trecho do filme "O Pagador de Promessas", onde "Zé do Burro" conta a sua história para o Padre Olavo e é impedido de entrar na igreja para pagar a promessa feita a Santa Bárbara.
O PAGADOR DE PROMESSAS, Dias Gomes
ASPECTOS ESTRUTURAIS
Publicada em 1959, trata-se de um texto escrito para teatro, ou seja, para ser levado ao palco, ser encenado. A peça é dividida em três atos, sendo que os dois primeiros ainda são subdivididos em dois quadros cada um. Após a apresentação dos personagens, o primeiro ato mostra a chegada do protagonista Zé do Burro e sua mulher Rosa, vindos do interior, a uma igreja de Salvador e termina com a negativa do padre em permitir o cumprimento da promessa feita. O segundo ato traz o aparecimento de diversos novos personagens, todos envolvidos na questão do cumprimento ou não da promessa e vai até uma nova negativa do padre, o que ocasiona, desta vez, explosão colérica em Zé do Burro. O terceiro ato é onde as ações recrudescem, as incompreensões vão ao limite e se verifica o dramático desfecho.
Tempo e espaço da narrativa
Tempo: a peça é contemporânea e universal. Podendo ser encenada em qualquer tempo.
Tempo: a peça é contemporânea e universal. Podendo ser encenada em qualquer tempo.
Duração da história: 1 dia.
Há também a presença do tempo psicológico (flashbacks, lembranças)
Espaço: a história acontece no Estado da Bahia.
Espaço: a história acontece no Estado da Bahia.
QUESTÕES TEMÁTICAS
Intolerância, traição, intransigência, ambição, luxúria, sincretismo religioso e religiosidade. name="Originator">
O PAGADOR DE PROMESSAS COMO PARÓDIA DO SACRIFICIO DE CRISTO
Em O pagador de promessas, o grande movimento parodístico consiste no pagamento da promessa de Zé-do-Burro. Com esta promessa, Zé-do-Burro assume um papel semelhante ao de Jesus Cristo. No entanto, com uma diferença apontada pelo Padre Olavo:
-Por que então repete a Divina Paixão? Para salvar a humanidade? Não, para salvar um burro!
Resulta disto a seguinte analogia: Zé-do-Burro está para Jesus Cristo assim como o burro Nicolau está para a humanidade. Há também o fato de ser vítima, assim como o Cristo e outras personagens beatificadas, de tentações que o colocam à prova por sedução e martírio. Durante todo seu percurso foi tentado a descansar no hotel, sair do jejum, abandonar sua missão para ir tomar satisfação com o Bonitão, trocar de promessa, além de outras tentações atribuídas por ele a própria santa que estaria querendo testar a dimensão de sua fé. Essa analogia é reforçada no desfecho da obra, quando Zé-do-Burro, depois de morto, é colocado “sobre a cruz, de costas, com os braços estendidos, como um crucificado” (p. 95). Visto por este prisma, O pagador de promessas pode ser considerado como uma espécie de paródia sacra, uma profanação e dessacralização da via crucis. Ao rebaixamento da via crucis junta-se a profanação de Santa Bárbara, identificada com “Iansan, a Santa Bárbara nagô” (p. 29), como vem estampado na rubrica que inicia o segundo quadro do primeiro ato. É importante perceber que, neste caso, a profanação da santa só ocorre aos olhos das autoridades eclesiásticas e daqueles que adotam a oficialidade católica como valor absoluto e superior. Zé-do-Burro, ao contrário, não tem a consciência da profanação, pois ele, em virtude de sua mentalidade sincrética (e carnavalesca!), não vê a santa como uma entidade católica distanciada em sua sublimidade e a encontra em um terreiro de candomblé, transfigurada em Iansan, sem que isto seja para a figura católica nenhum desmérito. Ele apenas segue a “verdade popular não-oficial” também expressa por Minha Tia: “A discurpe, Iaiá, mas Iansan e Santa Bárbara não é a mesma coisa?” (p. 90).
ZÉ-DO-BURRO: UM PERSONAGEM AMBÍGUO
Desde o início da trama, Zé-do-Burro desperta a curiosidade das pessoas que circulam pela praça e muitas são as opiniões a seu respeito. O Bonitão o considera um idiota; Marli, um beato pamonha, carola de uma figa e corno manso; Minha Tia, um homem bom; Rosa, um homem bom até demais. Mais importante do que estas opiniões pessoais são aquelas que refletem a perspectiva do povo e da igreja. Segundo palavras de Rosa:
Rosa – Não brinque. Pelo caminho tinha uma porção de gente querendo que ele fizesse milagre. E não duvide. Ele é capaz de acabar fazendo. Se não fosse a hora, garanto que tinha uma romaria aqui, atrás dele (p. 24)
Em confronto com esta posição popular, temos a da igreja, expressa aqui pelo sacristão e pelo padre:
Sacristão – O senhor não ouviu ele [o padre Olavo] dizer? É Satanás! Satanás sob um dos seus múltiplos disfarces! (p. 59)
Seja visto como uma espécie de santo, seja visto como o diabo, a única constante em Zé-do-Burro é o signo ambivalente. E é esta visão que subsiste até no momento de sua morte: o pagador de promessas foi crucificado como Jesus Cristo e como Este, no dia de sua crucificação, teve os céus tempestuosos. No entanto, no caso de Zé-do-Burro, até os trovões possuem um duplo sentido: se por um lado fazem uma alusão à tempestade da cena bíblica, reforçando a simetria entre Cristo e Zé-do-Burro, por outro apontam para a esfera pagã da peça, sendo a própria representação dos poderes de “Iansan, a Santa Bárbara nagô”. Sua última “palavra” irônica a afirmar vitória pela entrada na igreja católica do seu pagador de promessas, o que significa a superação do universo oficial pelo universo sincrético e mundano.
20 de out. de 2009
"Você precisa encontrar o que você ama" Discurso de Steve Jobs - Um dos gigantes do mundo da informática
Discurso do Steve Jobs para a turma de formandos do ano de 2005 em Stanford.
É emocionante e motivador. Uma lição de vida! (De quebra você fica sabendo onde nasceram as muitas espécies de letras que tornam o mundo virtual mais bonito!)
É emocionante e motivador. Uma lição de vida! (De quebra você fica sabendo onde nasceram as muitas espécies de letras que tornam o mundo virtual mais bonito!)
Viagem pelo interior do computador
Vídeo que mostra uma incrível viagem, de forma descontraída, dentro de um computador.
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=0A4CxxJ9h24&feature=player_embedded
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=0A4CxxJ9h24&feature=player_embedded
19 de out. de 2009
E se a vida fosse um sonho?
Pare um pouco e assista ao vídeo abaixo. Vale a pena!
Vídeo para refletir, lembrar que a vida é hoje, viver intensamente cada dia como se fosse o último. (Fabiana Thais Oliveira)
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=9TKMbcKp488&feature=player_embedded
Vídeo para refletir, lembrar que a vida é hoje, viver intensamente cada dia como se fosse o último. (Fabiana Thais Oliveira)
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=9TKMbcKp488&feature=player_embedded
10 de out. de 2009
Cortar os nossos defeitos pode ser perigoso
"Não pense que a pessoa tem tanta força assim a ponto de levar qualquer espécie de vida e continuar a mesma. Até cortar os defeitos pode ser perigoso - nunca se sabe qual o defeito que sustenta nosso edifício inteiro." Clarice Lispector
7 de out. de 2009
Alunos do Colégio Delta visitam Ouro Preto e participam de palestra com o autor Rui Mourão
Visando proporcionar a seus alunos do 1º Ano do Ensino Médio uma formação ainda ampla, o Colégio Delta realizou no último final de semana uma viagem cultural a cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Lugar que provoca encantamento a quem visita, a centenária Ouro Preto é palco de três das quatro obras literárias que compõem a 1ª etapa do Vestibular Seriado da Unimontes neste ano. Boca de Chafariz, do escritor contemporâneo Rui Mourão, Marília de Dirceu e Cartas Chilenas, do poeta árcade Tomás Antônio Gonzaga desfrutam da paisagem ouropretana e dialogam com os acontecimentos históricos que norteiam a cidade mineira Patrimônio Cultural da Humanidade.
Ao passearem pelas ruas de Ouro Preto, os estudantes puderam observar a expressão barroca presente na paisagem e na arquitetura colonial das igrejas locais, conheceram algumas das obras de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, além de terem a oportunidade de visualizar o cenário do amor de Dirceu e Marília, personagens de Tomás Antônio Gonzaga, e dos desmandos administrativos que motivaram a escrita satírica de Cartas Chilenas.
Ponto alto da visita foi a palestra que os alunos puderam ter com o romancista, contista e então diretor do Museu da Inconfidência Dr. Rui Mourão. Tal escritor tem sido de extrema importância para a literatura mineira por seu trabalho de preservação da memória de Minas e do Brasil. O restaurar é a temática desenvolvida em Boca de Chafariz, publicado em 1991 pela Vila Rica Editora. Na oportunidade, o alunado do Colégio Delta pode solucionar dúvidas e expor suas ponderações a respeito da produção. O autor falou primeiramente sobre a motivação para a escrita: “Ouro Preto deve continuar como sempre foi. A ideia é a abordagem pela temática da preservação”. Rui Mourão salientou que a obra é organizada em três níveis: o primeiro referindo-se ao caráter documental que a produção assume ao versar sobre a enchente que atingiu a cidade em 1979; o segundo nível relaciona-se ao passado ouropretano, trazido à tona por meio dos “fantasmas” históricos que aparecem no romance; já o terceiro remonta ao presente ficcionalizado, criação artística, do qual nascem figuras humanizadas e simpáticas ao leitor, como Bené da Flauta. Em Boca de Chafariz, a cidade de Ouro Preto passa por três momentos distintos, porém complementares. Os personagens, a história, o homem vão sendo recuperados ao longo dos capítulos. “Tudo é objeto de restauração”, afirmou o autor. Retomando a alegoria da mulher que passa por cirurgia plástica, citada pelo personagem Jair Inácio, Rui Mourão complementa: “uma cidade restaurada não é a mesma de antes. A restauração cria uma terceira obra”. Ao término da palestra, o escritor fez a leitura do poema “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, de Camões, contido intertextualmente na produção do romancista mineiro, encerrando com poesia a discussão sobre a obra.
24 de set. de 2009
Teste super legal
QUE BICHO VOCÊ É?
O homem sempre esteve integrado à natureza. Os animais representam nosso conjunto de potencialidades e instintos, que, ao serem assimilados, viram dons especiais. Responda às perguntas e descubra o bicho que há dentro de você!
Segundo o teste, eu sou uma formiga!Saiba agora qual bicho você é acessando o link abaixo:
http://istoe.terra.com.br/planetadinamica/site/quizasp/animais/perguntas_animais.asp?id_quiz=84
Fonte: http://tiredeletras.blogspot.com/
O homem sempre esteve integrado à natureza. Os animais representam nosso conjunto de potencialidades e instintos, que, ao serem assimilados, viram dons especiais. Responda às perguntas e descubra o bicho que há dentro de você!
Segundo o teste, eu sou uma formiga!Saiba agora qual bicho você é acessando o link abaixo:
http://istoe.terra.com.br/planetadinamica/site/quizasp/animais/perguntas_animais.asp?id_quiz=84
Fonte: http://tiredeletras.blogspot.com/
Só existe uma coisa melhor do que fazer novos amigos... conservar os velhos! (Elmer G. Letterman)
Copyright © 2004 Mauricio de Sousa Produções Ltda.
23 de set. de 2009
WEB AULA: Vídeo Marília de Dirceu
Olá, galera do 1º Ano!
Pensando nas nossas aulas e discussões sobre a obra Marília de Dirceu, deixo para vocês um vídeo referente à obra. Postei somente a primeira parte de um programa que contém três blocos. Apreciem sem moderação!
Pensando nas nossas aulas e discussões sobre a obra Marília de Dirceu, deixo para vocês um vídeo referente à obra. Postei somente a primeira parte de um programa que contém três blocos. Apreciem sem moderação!
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