18 de nov. de 2009

Poeticamente possível, traduções de alma


"Quando te vi, amei-te já muito antes." Fernando Pessoa

"Quando eu escrevo? Todos os dias ao acordar. Pode ser uma linha, uma palavra, uma página. Seja como for, é um modo de prosseguir." João Carrascoza, escritor, professor e redator de agência de publicidade em São Paulo, ao ser perguntado sobre "aonde arranja tempo para escrever?"

"Começo a escrever sem saber aonde vou chegar. Tem horas em que minhas mãos trabalham sozinhas, eu as observo se movendo como se não fosse eu. Aos poucos a história surge. Depois, volto e apago o começo, pois era só um aquecimento." João Gilberto Noll, contando seu processo criativo

"Todos os dias quando acorda, minha filha de 4 anos entra no meu quarto e dança. Eu seria o poeta mais feliz do mundo se conseguisse traduzir em versos a beleza daquela dança." Nelson Saúte, poeta e escritor moçambicano, em debate com colegas portugueses que enfatizavam que a boa poesia só é possível a partir de um mergulho na "dor" e nas "profundezas" humanas etc, etc, etc.

"Ostra feliz não faz pérola. Ela faz pérola para transformar dor em beleza. A tragédia grega é isso: dor transformada em beleza." Rubem Alves.

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