"O livro não permite que fiquemos sem nos escutar. A leitura faz eu mirar em mim e acertar no que eu nem sabia que também sentia e pensava. E, por outro lado, me ajuda a matar tudo o que pode haver em mim de limitante: preconceitos, ideias fixas, hipocrisias, solenidades, dores cultuadas. Lendo, eu caço a mim e atiro em mim."
"Às vezes é preciso diminuir a barulheira, parar de fazer perguntas, parar de imaginar respostas, aquietar um pouco a vida para simplesmente deixar o coração nos contar o que sabe.
Estamos lendo o clássico Robinson Crusoé, uma história fascinante sobre a determinação, a fé e a força de vontade de um homem que esteve em torno de 28 anos longe de sua casa. Obra de ficção, é verdade. Mas já comentei com vocês que a história é baseada na vida de um marinheiro escocês que esteve por quatro anos distante de seu lar, também vítima de um naufrágio, assim como o personagem Robinson.
Conforme está exposto no material de vocês, encontra-se aqui o link para que possam ler o livro Robinson Crusoé. Aproveito a oportunidade para dizer o quanto gosto do relato desse homem corajoso e cheio de fé. MAGNÍFICA história, na minha opinião!!
Amyr Klink: o Robinson Crusoé moderno
Além da semelhança vida real/fantasia presente no livro, há um brasileiro que é para nós um verdadeiro herói moderno, um aventureiro disposto a viver intensamente cada dia e viajar, não somente por meio das leituras ou dos filmes que vê. Estou falando de Amyr Klink. Segue aí algumas informações sobre ele:
Determinação. Poucas palavras como essa servem para definir tão bem Amyr Klink, que se acostumou a tocar seu projetos muitas vezes sem dinheiro. Exigente e disciplinado, chega a dormir noites a fio ao lado do motor do barco para conferir seu funcionamento.
Nascido em São Paulo, em 25 de setembro de 1955, filho de pai libanês e mãe sueca, aos 2 anos começou a frequentar a região de Paraty (RJ) com a família. Foi essa cidade histórica do litoral brasileiro que o inspirou a navegar pelo mundo.
Desde cedo, descobriu a paixão por mapas antigos e histórias de exploradores marítimos.De remador no Clube Espéria, de 1974 a 1980, a navegador famoso em todo o mundo, Amyr alcançou proezas inéditas na exploração dos oceanos. O primeiro feito de grande repercussão foi a travessia solitária do Atlântico Sul num barco a remo, em 1984, o que contou no livro Cem dias entre céu e mar.
Iniciou o Projeto de Invernagem Antártica, em 1989, com o veleiro polar Parati. Ficou, deliberadamente, parado na Baía Dorian durante 8 meses com o propósito de observar e registrar as transformações da natureza. Sozinho, Amyr navegou 27 mil milhas, da Antártica ao Ártico, em 642 dias. Seus livros Parati - entre dois pólos e As janelas do Parati contam os detalhes e as emoções da viagem.
Em outubro de 1998, iniciou o projeto Antártica 360, visando a dar a volta ao mundo, circunavegando o continente gelado. Nessa oportunidade, Amyr conseguiu realizar o menor percurso possível, embora tenha enfrentado um mar revolto, com ondas de até 25 metros, temperaturas inferiores a 7º C negativos, com neblina e muitos icebergs.
Descubro todo dia que não tenho vocação para infelicidade permanente. A tristeza vem, ensina-me algo e vai embora, como quem sabe que não há em mim, de fato, morada para ela.
Guardei meus melhores poemas, ensaiei palavras, suspiros e olhares para ver você chegar. Tá tudo aqui sendo consumido pelo tempo, esse relógio de ponteiros que marca somente sua ausência...
Ah..Não tente explicar
Nem se desculpar
Nem tente esconder
Se vem do coração
Não tem jeito, não
Deixa acontecer
O amor, essa força incontida,
Desarruma a cama e a vida
Nos fere, maltrata e seduz
É feito uma estrela cadente
Que risca o caminho da gente
Nos enche de força e de luz
Vai debochar da dor
Sem nenhum pudor
Nem medo qualquer
Ah...sendo por amor
Seja como for
E o que Deus quiser...
Pessoal,
Obrigada por me lembrarem do que prometi: deixar a atividade aqui no blog.
Eis aí o link.
Cabeça de professor não vale nada!!!!!!!!!!!!! Afffffffffffffffff!!!!
Bem, quando pensamos e falamos em Modernismo e tendências contemporâneas é preciso primeiro lembrar que a proposta de 1922 é criar uma literatura desprendida de passadismos, uma linguagem que traduza o homem brasileiro como ele de fato é, como fala no dia a dia e ainda o que pensa e sente os vários tipos humanos presentes nas diversas regiões do país.
A primeira geração, por exemplo, enfoca seu olhar, por meio de diversos autores, em temas como: a crítica e a construção de uma linguagem genuinamente nacional (Oswald de Andrade); a busca pelo redescobrimento do Brasil, especialmente São Paulo, e pela liberdade formal (Mário de Andrade); a valorização do cotidiano e das coisas simples da vivência (Manuel Bandeira).
Já na segunda geração, a consciência social e o misticismo dominam as temáticas: o desejo é refletir sobre o "estar no mundo". A inovação é que os poetas se sentem à vontade para retomarem princípios formais na poesia: a ideia de destruição de tudo o que fosse herança clássica é deixada de lado. Os poetas se sentem livres para criar, mas se for preciso utilizar estruturas poéticas e também sintáticas tradicionais, tudo bem! É o momento do grande Carlos Drummond de Andrade: poeta de uma obra vasta, mas que pode ser sintetizada na busca pelo valor da memórias da infância em Itabira, a reflexão sobre as vivências humanas, num forte cunho filosófico, a transformação social que a arte pode possibilitar e o lindo e belo amorrrrrrrrrrrr. Temos também a primeira mulher a alcançar lugar na poesia nacional: Cecília Meireles. Numa atitude nitidamente simbolista (se você não se lembra do que é o Simbolismo, dê uma olhadinha na postagem anterior, feita para o segundo ano!), enfoca a sensibilidade e a intuição como formas de interpretar o mundo. Temos ainda o poeta do Eros, maravilhoso e apaixonante Vinícius de Morais. Aquele que canta o amor como ninguém. Murilo Mendes também desponta no cenário nacional como quem traz o olhar surrealista para suas produções: o sentimento de humanidade e a consciência social são sempre associados à dimensão espiritual, do sonho, do absurdo aparente.
Podemos ainda falar sobre o Romance de 30: a retomada do olhar realista e o aprofundamento do projeto pré-modernista: descrever e mostrar o Brasil aos brasileiros, demonstrando como a realidade socioeconômica interfere na vida dos seres humanos. Grandes nomes são Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Rachel de Queiroz, Jorge Amado e Érico Veríssimo.
Pós-Modernismo
A arte pós-moderna é marcada pela diversidade: não há um projeto literrário definido. Os modos de expressão da realidade são multiplicados, mas de modo geral a literatura acaba buscando expressar a profunda crise de valores pela qual o mundo passa, em todos os campos. Vocês devem se lembrar da frieza, do desajuste familiar, da violência urbana e tantos outros aspectos que pudemos levantar ao ler e assistir o conto Passeio Noturno, do Rubem Braga.
Certo,
Importante lembrar a vocês que estamos em fase de conhecer e explorar a poética do Augusto dos Anjos. A produção e interpretação de alguns poemas dele estarão em sua prova. Mas você, aluno sempre atento, não terá problemas com isso, afinal, já vimos o conteúdo em sala durante a visitação ao Pré-modernismo e também agora, no estudo das obras da Unimontes.
Seguem aí os links para os slides de sala de aula: