20 de jul. de 2010

Gratidão

Dos muitos desejos que possuo, das vontades que não me deixam,
obrigada, meu Deus, por não permitir faltar o que de fato preciso.

Feliz dia do Amigo




Para ser bem verdadeira, não tenho muitos amigos. Nunca fui boa em conquistá-los. A razão? Não sei... Considero-me uma pessoa fiel, dedicada, mas não sou popular, engraçada. Talvez seja isso: as pessoas gostam de ter por perto quem as divirta. Não é o meu caso. Tenho esse jeito de quem leva tudo à sério. Deve ser isso. Sei lá... 

Apesar disso, tenho uma amiga de infância, dessas que mesmo depois de muito tempo sem nos vermos, nos abraçamos e contamos os segredos íntimos. Tenho também amigos dos tempos de agora, pessoas de quem gosto e me sinto à vontade para partilhar, ouvir os lamentos e rir das coisas cotidianas. 

É aos de ontem e aos de hoje que dedico minha gratidão por me ensinarem a ser gente, a aprender e reconhecer as minhas limitações e as de quem me rodeia.
Cada um de nós é uma colcha de retalhos: somos feitos de partes dos outros e a verdade é que as vezes nem dimensionamos o quanto de nós há nos demais e que quantidade dos outros é que delineia quem somos. 

Para mim é assim: sou uma constituição, dentre outras coisas, daquilo que meus amigos deixaram comigo. Gratidão, então, por ajudarem a montar todo dia o castelo de quem sou. 
"Amigo se faz em tempos de paz, mas na angústia é que se prova o seu amor." 
Ludmila Ferber

7 de jul. de 2010

Saber viver, Cora Coralina




















Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:

Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,

É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar 


Cora Coralina

5 de jul. de 2010

Palavras, Samuel José

Palavras















Grandes cadeias de ilusões
Mas também libertadoras de emoções
São como espadas de dois gumes
Cortam o meu e o teu coração.


São como um corredor:
Em cada frase uma surpresa
Sejam pequenas como um Não
Ou maiores que a leveza.


Para quem ouve, veludo
Ou mesmo cacto
Com seus espinhos,
Podem ser ditas com leveza
E serem mortais para o ouvinte.


Palavras são espaço vazio
Que com emoções preenchidos
Levam a emoção de quem fala
São recebidas e misturadas
às emoções de quem está ouvindo.



Samuel José é aluno do 1º Ano A,
Do Colégio Delta,
em Montes Claros- Minas Gerais

Circular

É só alegria mesmo
















Resposta recebida
Amor compartilhado
Dança liberdade
Sol de brilho quente
Frio que não congela
Herança bendita:família

                                  Trabalho que não cansa
                                  Dinheiro que não corrompe
                                  Amor próprio
                                  Letras, poesia, música
                                 Cheiro de chuva
                                 De perfume também
                                De bebê melhor ainda
                                                                           
                                                                           Nas manhãs, força
                                                                           Nas noites, sentido
                                                                          Esperança imortal
                                                                          Pintura do Deus
                                                                          Poderoso,no coração
                                                                         Altar e gratidão...


                                                                       Beijo da vida
                                                                      

                                                                     É só alegria mesmo!!!

Dê-me corda


Nem tão extrovertida que o acanhamento não alcance.
Nem tão sorridente que não conheça o gosto salgado da lágrima furtiva.
Permanente é só essa alma de águia e o desejo de ir além, de abençoar a muitos
e caminhar neste mundo desafiando a escuridão.

4 de jul. de 2010

Trabalho Robinson Crusoé

Trabalho de Literatura

Buscando a significação da narrativa

Com base na leitura do livro Robinson Crusoé (disponível aqui no blog), faça o que é pedido:

a)      Escreva um parágrafo esclarecendo qual é, em sua opinião, a mensagem do livro.
b)      Liste seis acontecimentos da narrativa, pela ordem em que aconteceram, seguindo o modelo abaixo:

Observação: você deverá contemplar toda a história nos itens listados: início, meio e fim.

1º Robinson parte em sua primeira viagem marítima. Um grande temporal quase destruiu o navio.
2º____________________________________________________________
3º ____________________________________________________________
4º ____________________________________________________________
5º ____________________________________________________________
6º____________________________________________________________
7º ___________________________________________________________

2- Relate o episódio mais envolvente da narrativa, ou seja, aquele que mais ativa as sensações de surpresa,medo, angústia e desejo de chegar ao final da aventura.

3- Liste detalhes expressos no texto , os quais permitem ao leitor identificar:

As características físicas e psicológicas de Robinson Crusoé

As características físicas e psicológicas de Sexta-Feira

4- Quem é o narrador da história? Retire um trecho do texto para comprovar sua resposta.

5- Faça uma pesquisa sobre o navegador Amy Klink e informe as semelhanças existentes entre as aventuras dele e os relatos de Robinson Crusoé.

6-Atenção!
 Aqui no blog o livro está disponibilizado para leitura, basta procurar no arquivo de junho. Não deixe de ler a história e preparar-se para as atividades e avaliações que estão por vir!

Clique no link para usar o modelo de capa e folha de rosto indicados para esta atividade:
Modelo de Capa e Folha de Rosto


Data de entrega: 12/08/10

Lembrete: a ficha literária nº 4 deverá ser entregue no dia 05/08/10.
O suplemento literário e o trabalho são para o dia 12/08/10

Bom trabalho, garotos e garotas!

Beijão!!!

Amyr Klink: O Robinson Crusoé moderno

Olá, galera da 6ª série!

Estamos lendo o clássico Robinson Crusoé, uma história fascinante sobre a determinação, a fé e a força de vontade de um homem que esteve em torno de 28 anos longe de sua casa. Obra de ficção, é verdade. Mas já comentei com vocês que a história é baseada na vida de um marinheiro escocês que esteve por quatro anos distante de sua casa, também vítima de um naufrágio como o personagem Robinson. Além dessa semelhança vida real/fantasia, há um brasileiro que é para nós um verdadeiro herói moderno, um aventureiro disposto a viver intensamente cada dia e viajar, não somente por meio das leituras ou dos filmes que vê. Estou falando de Amyr Klink. Leia um pouco sobre ele.

Sobre Amyr Klink








Determinação. Poucas palavras como essa servem para definir tão bem Amyr Klink, que se acostumou a tocar seu projetos muitas vezes sem dinheiro. Exigente e disciplinado, chega a dormir noites a fio ao lado do motor do barco para conferir seu funcionamento.

Nascido em São Paulo, em 25 de setembro de 1955, filho de pai libanês e mãe sueca, aos 2 anos começou a frequentar a região de Paraty (RJ) com a família. Foi essa cidade histórica do litoral brasileiro que o inspirou a navegar pelo mundo.

Desde cedo, descobriu a paixão por mapas antigos e histórias de exploradores marítimos.De remador no Clube Espéria, de 1974 a 1980, a navegador famoso em todo o mundo, Amyr alcançou proezas inéditas na exploração dos oceanos. O primeiro feito de grande repercussão foi a travessia solitária do Atlântico Sul num barco a remo, em 1984, o que contou no livro Cem dias entre céu e mar.

Iniciou o Projeto de Invernagem Antártica, em 1989, com o veleiro polar Parati. Ficou, deliberadamente, parado na Baía Dorian durante 8 meses com o propósito de observar e registrar as transformações da natureza. Sozinho, Amyr navegou 27 mil milhas, da Antártica ao Ártico, em 642 dias. Seus livros Parati - entre dois pólos e As janelas do Parati contam os detalhes e as emoções da viagem.

Em outubro de 1998, iniciou o projeto Antártica 360, visando a dar a volta ao mundo, circunavegando o continente gelado. Nessa oportunidade, Amyr conseguiu realizar o menor percurso possível, embora tenha enfrentado um mar revolto, com ondas de até 25 metros, temperaturas inferiores a 7º C negativos, com neblina e muitos icebergs.


Vejamos os vídeos agora:
O primeiro é uma reportagem curtinha do Jornal Nacional sobre velejadores solitários, entre eles o Amyr Klink. Eu gostei muito!

Este vídeo é mais visual e traz o Amyr Klink lendo uma parte do livro escrito por ele sobre as aventuras no mar .


24 de jun. de 2010

Beijos bons em nós

É uma benção inestimável receber amor. Mas quando a gente dói, precisa cuidar da própria dor com o carinho com que gostaríamos de ser cuidados pelos outros. Com a atenção e a suavidade com que tantas vezes cuidamos de outras vidas. Os beijos bons precisam começar em nós.

Ana Jácomo

23 de jun. de 2010





Existem manhãs em que abrimos a janela 
e temos a impressão de que o dia nos está esperando.
Charles Baudelaire

"Ela é assim! Pronto."

 
















Ela é assim! Pronto.
Mas assim como? Explica!
Ela é assim um mix de tudo que se possa imaginar dentro de uma grande capacidade de apenas não ser nada em definitivo. Ela é aquilo que não consegue se encaixar em moldes pré-existentes, parece que ninguém nunca foi antes dela. Ela se incomoda com isso, às vezes, muito.
Ela é cheia de sentimentos, parece que suas experiências se manifestam é no dorso do seu colo, e quase sempre, de vez em quando, tudo isso pesa. Mas não tem modo, não existe maneira que a faça ser diferente. E ainda, graças a Deus, ela é diferente. Algo que pesa e que tem o dom da leveza, algo que chora e que se manifesta em sorrisos, algo de forte, mas que se desmancha quando encontra a água.
 
Clarice Lispector
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