17 de jan. de 2012

Novo ano

Todo o meu ano 2011 está descrito aqui pela linha da falta: a ausência de mim, das escritas autobiográficas ou das frases prontas e tradutoras do que vai por dentro, de publicações da professora empenhada e dedicada refletem o desassossego, a desmotivação que apontava outros caminhos, enquanto me ensinava o valor do silêncio (verbal ou não). Estive reclusa, fechada no meu descontentamento com não sei o quê, aprendendo que não querer às vezes revela que estou me negando ao outros porque me nego a mim mesma, me recuso à estaticidade e à ausência de alegrias que me façam rir desmedidamente e acreditar sempre. O ano de tristezas sem nomes, sem rostos e aparentemente sem motivos me fez enxergar quão importante é estar livre de pesadelos emocionais. Aprendi e estou aprendendo, mas agora preciso de outras lições: daquelas que façam exercitar o sorriso de novooooo. A novidade desses doze próximos meses me limpa a alma e gera expectativas tão lindas e cheias de ânimo que fazem com que eu acorde sorrindo e querendo tudo de uma única vez.

Ah, vida, surpreenda-me todo dia.
Meu desejo de alegrias sufocantes, delirantes e inesgotáveis tem raiz profunda, fecundada no céu.

Bem-vindo, meu 2012, o ano da minha vida!




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