Caso eu resolvesse levar em consideração o modo pouco gentil a mim direcionado hoje por um certo aluno (eu prefiro pensar - ou me enganar - que tenha sido estresse de último horário...), não faria esta postagem. Mas, vamos lá: errar continua sendo humano e perdoar é sempre divino (poxa, tá aí um clichê que vocês devem evitar!rsrsrs). Sei lá, devo estar ficando anestesiada emocionalmente. Não sei bem se isso é bom ou ruim, esse porém é assunto para outra postagem ao melhor estilo "desabafo". Certo, pieguices à parte, seguem aí dois vídeos contendo canções que servirão de subsídio para a produção textual de vocês.
Mania De Peitão
Composição : Seu Jorge / Bento Amorim
Ela tem um rebolado
Por demais sensual
Domina os olhos da gente,
Com seu corpo escultural
Na praia é uma delicia, com sua cor de jambo
Deixa muita mulher recalcada,
E tudo que é homem babando
A noite ela é uma estrela
Ofusca o brilho da lua
Não há beleza na Terra,
Que se compare com a sua
Mas o que o povo desconhece,
É que este tremendo ciclone
Musa da geração 2000
É armação de silicone
Mania de peitão,
Mania de peitão,
Mania de peitão,
É armação de silicone
Nunca vi fazer tanta exigência
Em fazer o que você me faz
Você não sabe o que é a consciência
Não vê que eu sou um pobre rapaz
Você só pensa em luxo e riqueza
Tudo o que você vê, você quer
Ai meu Deus, que saudades de Amélia
Aquilo sim é que era mulher!
A segunda é a famosíssima canção "Ai, que saudades da Amélia", cujos trechos estão incorporados à última parte da música de Seu Jorge. Ainda que você ache, convicto, que o Restart é o que há de mais importante conhecer em termos de música (tadinho, meu Jesus!), essa do Mário Lago é hiperultramega conhecidíssima (nossa, tô parecendo a Clarice Bean!). A versão da música é bem legal: Gabriel, o Pensador e Fundo de Quintal. Espero que gostem!
Ai, que saudade da Amélia
Gabriel O Pensador
Composição : Mário Lago / Ataulfo Alves
Nunca vi fazer tanta exigência
Nem fazer o que você me faz
Você não sabe o que é consciência
Nem vê que eu sou um pobre rapaz
Você só pensa em luxo e riqueza
Tudo o que você vê você quer
Ai meu Deus que saudade da Amélia
Aquilo sim é que era mulher
Às vezes passava fome ao meu lado
E achava bonito não ter o que comer
E quando me via contrariado
Dizia meu filho o que se há de fazer
Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia é que era mulher de verdade
Amélia não tinha a menor vaidade
Observem que em ambas as canções há a crítica à futilidade feminina, às mulheres que se preocupam demasiadamente com a aparência. Se na primeira música tem-se um perfil de mulher desejada pelo público masculino e invejada pelo feminino, apesar de ter o corpo "fabricado", artificial, embora bonita; na segunda a Amélia reflete exatamente o contrário: é aquela que "não tinha a menor vaidade", a recatada, que passava situações de escassez financeira sem reclamar e nem querer para si "tudo o que vê" (consumismo).
O que você pensa sobre esses perfis de mulher?
Vá aquecendo aí suas ideias para que elas fluam pela folha de produção ao ler a proposta. Lembre-se que não existe posicionamento certo ou errado, o que existe é argumentação bem ou mal feita. Dizendo com outras palavras, não é a ideia que você defende, mas COMO defende tal ideia.
Não se esqueçam daquelas preciosas orientações:
- Não escreva a lápis
- Não fuja ao tema e gênero textual proposto
- Coloque título somente se for solicitado
- Seja rigoroso com a estética do seu texto.
- Escreva de modo legível.
Beijão!
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