3 de dez. de 2009

Figuras de Linguagem: para o Ensino Médio


Olá, Queridos!
Estamos finalizando o ano e eu estou daqui bem contente com os bons resultados de vocês na 1ª etapa do PAES. Parabéns, mais uma vez!





Bem, a fim de auxiliá-los, deixo um pequeno lembrete sobre as Figuras de Linguagem!


Vamos lá!



Metáfora – emprego de um termo com significação de outro em vista de uma relação de semelhança entre ambos. É uma comparação subentendida. Ex.: “O Brasil é novo, é um país pivete” (Abel Silva).


Comparação – aproximação de dois termos entre os quais existe alguma semelhança, como na metáfora. Existe, porém, a presença de conectivo: como, tal qual, igual, semelhantemente, assim, etc. Ex.: A cada chuva caía como lágrimas de um céu.


Prosopopeia (também chamada de personificação ou animismo) – é uma espécie de metáfora que consiste em atribuir características humanas a outros seres. Ex.: Com a passagem da nuvem, a lua se tranquiliza.


Sinestesia – é uma espécie de metáfora que consiste na união de impressões sensoriais diferentes. Ex.: Um doce abraço indicava que o pai o desculpara (doce = sensação gustativa; abraço = sensação tátil).


Catacrese – é o emprego de um termo figurado por falta de um termo próprio para designar determinadas coisas. Trata-se de uma metáfora necessária, que, desgastada pelo uso, já não representa recurso expressivo da língua. Ex.: Sentou-se no braço da poltrona para descansar.


Metonímia – é a substituição do sentido da palavra ou expressão por outro sentido, havendo entre eles uma relação lógica. Ex.: Ouvi Mozart com emoção (Mozart = a música de Mozart).


Sinédoque – é uma metonímia em que a relação íntima advém do uso da parte pelo todo ou do todo pela parte. Em outras palavras: o subconjunto é usado pelo conjunto e vice-versa. Ex.: Não é fácil ter um teto (casa); Duas cabeças de boi (o animal todo).


Antítese – consiste no emprego de termos em sentidos opostos. Ex.: “Tristeza não tem fim/ Felicidade sim...” (Vinícius de Morais).


Paradoxo – ideias contraditórias num só pensamento Ex.: "dor que desatina sem doer" (Camões).


Eufemismo – abrandamento, atenuação de uma expressão de sentido desagradável. Ex.: Aqueles homens públicos se apropriaram do dinheiro (apropriar = roubar).


Hipérbole – Figura que, através do exagero, procura tornar mais expressiva uma ideia. Ex.: Possuía um mar de sonhos e aspirações.


Aliteração – consiste na repetição de sons consonantais no início ou no interior das palavras. Ex.: “Vozes veladas, veludosas vozes” (observe a repetição da consoante “v”)


Assonância – repetição dos mesmos sons vocálicos. Ex.: "Sou um mulato nato no sentido lato mulato democrático do litoral." (Caetano Veloso). (observe a repetição do a e o)


Pleonasmo – emprega palavras desnecessárias por repetirem ideias servindo para dar força e energia ao pensamento. Ex.: “Nunca jamais se viu tanto peixe assim” (Vinícius de Morais).

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